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Economia

- Publicada em 08 de Novembro de 2017 às 09:56

Taxas futuras recuam com dólar e esforço do governo sobre Previdência

Agência Estado
Segundo um operador de renda fixa, o mercado se ajusta também após a alta das taxas futuras ontem. Um dos catalisadores da baixa é o esforço do governo em mostrar agora que se empenhará para tentar aprovar a reforma da Previdência este ano, segundo um operador de uma corretora.
Segundo um operador de renda fixa, o mercado se ajusta também após a alta das taxas futuras ontem. Um dos catalisadores da baixa é o esforço do governo em mostrar agora que se empenhará para tentar aprovar a reforma da Previdência este ano, segundo um operador de uma corretora.
Depois de classificar uma eventual derrota na Reforma da Previdência como responsabilidade também do Congresso, o presidente Michel Temer reúne-se nesta manhã com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Por trás da declaração de anteontem (6) do presidente, que foi interpretada como se o governo tivesse "jogado a toalha", há a estratégia do Palácio do Planalto de dividir com a cúpula do Congresso - sobretudo com Maia - a responsabilidade da aprovação da proposta.
Também participarão do encontro no Palácio do Planalto nesta manhã o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, o relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), e o deputado Carlos Marun (PMDB/MS), presidente da comissão especial da matéria e que é um dos principais interlocutores do governo no Congresso, apontado como integrante da "tropa de choque" de Temer.
Às 9h41min, o DI para janeiro de 2019 exibia 7,28%, máxima, de 7,29% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2020 estava em 8,48%, de 8,51%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 marcava 9,31%, de 9,34% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista caía 0,30%, aos R$ 3,2663, enquanto o dólar futuro de dezembro recuava 0,20%, aos R$ 3,2745.
Mais cedo, a FGV informou que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,10% em outubro, ante um aumento de 0,62% em setembro, ficando dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam desde uma queda de 0,05% a um avanço de 0,17%, com mediana positiva de 0,08%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma redução de 1,94% no ano e queda de 1,07% em 12 meses. A conta de luz mais cara pressionou a inflação ao consumidor registrada pelo IGP-DI em outubro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) teve um avanço de 0,33% no último mês, após uma deflação de 0,02% em setembro.
Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,36% na primeira quadrissemana de novembro, ficando 0,03 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,33%.
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