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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2017 às 21:40

Empregos no agronegócio gaúcho caem em setembro

Indústria fumageira liderou as demissões durante o período

Indústria fumageira liderou as demissões durante o período


/EDUARDO SEIDL/ARQUIVO/JC
No mês de setembro, foi registrado saldo negativo de empregos formais no agronegócio do Rio Grande do Sul. O número de admissões (9.564) foi inferior ao de desligamentos (12.615), resultando na perda de 3.051 postos de trabalho com carteira assinada. Esse é o sexto mês consecutivo com saldo negativo de empregos. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).
No mês de setembro, foi registrado saldo negativo de empregos formais no agronegócio do Rio Grande do Sul. O número de admissões (9.564) foi inferior ao de desligamentos (12.615), resultando na perda de 3.051 postos de trabalho com carteira assinada. Esse é o sexto mês consecutivo com saldo negativo de empregos. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).
A perda mais substancial ocorreu no segmento "depois da porteira", formado por atividades agroindustriais e de comércio atacadista (menos 3.221 postos). A indústria fumageira liderou os desligamentos, com saldo negativo de 3.861 empregos com carteira assinada. São 2.497 desligamentos a mais em setembro de 2017 do que no mesmo mês de 2016. A desmobilização desse setor teve início em junho, com picos em agosto e setembro.
Segundo o economista Rodrigo Feix, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da FEE, trata-se de um movimento típico do período, ainda que tenha sido mais intenso. "Em 2017, a indústria fumageira foi favorecida pela expansão da oferta de matéria prima para processamento, o que se traduziu na maior demanda por mão de obra e no alongamento do tempo médio dos contratos temporários característicos dessa atividade. Isso ajuda a explicar o fato de, em setembro, os desligamentos estarem acima da média histórica para o mês", pondera.
O setor com maior criação de vagas no mês foi o de abate e fabricação de produtos de carne (mais 436 postos), especialmente pela reabertura do frigorífico da Marfrig em Alegrete, gerando, desde agosto, a criação de mais de 500 postos de trabalho com carteira assinada.
No segmento "antes da porteira", constituído por atividades de fornecimento de insumos, máquinas e equipamentos para a agropecuária, houve perda de 79 postos de trabalho. O setor de fabricação de tratores, máquinas e equipamentos registrou a maior queda de empregos em setembro (menos 179 postos).
O segmento composto por atividades características da agropecuária ("dentro da porteira") foi o único a registrar criação de empregos (mais 249 postos de trabalho). Contribuiu para esse desempenho o setor de produção de lavouras temporárias, responsável pela criação de 408 vagas com carteira assinada. Em razão do início da mobilização de mão de obra para a implantação da safra de verão, registrou-se saldo positivo em 340 empregos na atividade de cultivo de cereais.
De janeiro a setembro, foram criados 211 empregos com carteira assinada no agronegócio gaúcho. Em igual período de 2016 o saldo entre admissões e desligamentos era de 1.491 empregos, resultando, portanto, em uma variação negativa de 1.280 postos. O setor com maior criação de vagas foi o de produção de lavouras permanentes (1.254 postos). O com maior fechamento foi o de produção de sementes e mudas certificadas (menos 1.542 postos).
 
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