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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2017 às 09:10

Inflação da baixa renda sobe 0,42% em outubro, aponta FGV

O grupo Alimentação ajudou a acelerar o índice no período

O grupo Alimentação ajudou a acelerar o índice no período


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Agência Estado
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,42% em outubro, após a deflação de 0,25% registrada em setembro, informou nesta terça-feira (7) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,42% em outubro, após a deflação de 0,25% registrada em setembro, informou nesta terça-feira (7) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação dos preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,89% no ano. Em 12 meses, a taxa do IPC-C1 ficou em 2,14%.
Em outubro, o IPC-C1 ficou acima da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,33% no mês. No acumulado em 12 meses, porém, a taxa do IPC-BR foi superior, aos 3,16%.

Preços de alimentação e habitação puxam alta da inflação no índice

As famílias de baixa renda tiveram mais despesas com alimentação e habitação em outubro, o que fez o IPC-C1 voltar a subir no mês, informou a FGV.
Cinco das oito classes de despesa tiveram taxas de variação maiores: Habitação (de -0,33% em setembro para 1,06% em outubro), Alimentação (de -0,77% para 0,31%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,03% para 0,21%), Comunicação (de -0,05% para 0,60%) e Despesas Diversas (de 0,27% para 0,49%). Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -2,72% para 4,16%), hortaliças e legumes (de -7,88% para 11,04%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,50% para 0,08%), tarifa de telefone móvel (de -0,14% para 1,49%) e cigarros (de 0,56% para 1,05%), respectivamente.
Na direção oposta, as taxas foram menores nos grupos Transportes (de 0,18% para -0,20%), Vestuário (de 0,63% para 0,07%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,37% para -0,08%), sob a influência de itens como gasolina (de 2,95% para -0,01%), roupas (de 0,95% para 0,17%) e passagem aérea (de 12,51% para -9,42%).
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