As principais bolsas de valores dos Estados Unidos renovaram recordes, apoiadas pela disparada dos preços do petróleo, que impulsionaram o setor de energia do S&P 500.
Todos os três principais índices de Nova Iorque registraram recordes de fechamento. O Dow Jones subiu 0,04%, encerrando aos 23.584,42 pontos; o S&P 500 fechou em alta de 0,13%, aos 2.591,13 pontos; e o Nasdaq avançou 0,33%, para 6.786,44 pontos.
"A questão é se as altas já estão refletindo todas as boas notícias - seja o crescimento econômico ou a reforma tributária - e então tentarmos determinar onde isso nos deixa com as ações", disse Dan Miller, da GW&K Investment Management.
O setor de energia do S&P 500 disparou 2,20%, no melhor resultado diário desde julho, com o salto dos preços de petróleo, que avançaram mais de 3% em ambos os lados do Atlântico no maior patamar em dois anos.
A alta da commodity foi apoiada por tensões na Arábia Saudita, depois que autoridades do país detiveram diversos príncipes, ministros e importantes empresários para lidar com supostas práticas de corrupção. Os analistas descreveram a varredura como uma "grande sacudida" no establishment da Arábia Saudita, enquanto o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman consolida seu poder.
Como resultado, a Chesapeake Energy ganhou 11,76%, enquanto a Apache subiu 6,99%. A ExxonMobil viu seus papéis avançarem 0,70% e a Chevron ganhou 1,77%.
Além disso, notícias corporativas causaram variações em ações individuais. Os papéis da Qualcomm subiram 1,20%, após a Broadcom (1,43%) anunciar que pretende comprar a fabricante de chips por US$ 100 bilhões.
A Sprint ficou estável e a T-Mobile caiu 5,72%, após ambas as companhias rejeitarem oficialmente a fusão no sábado.
A Intel subiu 1,37% e Advanced Micro Devices saltou 7,37% após o Wall Street Journal reportar que as duas companhias estão se unindo para competir com um rival comum, a Nvidia, cujas ações subiram 0,45%.