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Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2017 às 18:40

Petróleo fecha no maior valor em dois anos, com tensões na Arábia Saudita

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo atingiram o valor mais alto em dois anos nesta segunda-feira (6), apoiados por tensões crescentes no Oriente Médio, após uma onda de prisões na Arábia Saudita e um ataque com míssil contra Riad feito por rebeldes iemenitas no fim de semana.
Os contratos futuros de petróleo atingiram o valor mais alto em dois anos nesta segunda-feira (6), apoiados por tensões crescentes no Oriente Médio, após uma onda de prisões na Arábia Saudita e um ataque com míssil contra Riad feito por rebeldes iemenitas no fim de semana.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 3,07%, a US$ 57,35 por barril; enquanto o barril do petróleo Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 3,54%, a US$ 64,27.
Os preços do petróleo se recuperaram nos últimos meses, subindo mais de 30% em relação aos valores mais baixos atingidos em junho. As tensões crescentes no Oriente Médio ajudaram a impulsionar o movimento, com os investidores mais sintonizados com a possibilidade de que conflitos possam prejudicar os fluxos da commodity à medida que os fornecimentos se tornaram mais fortes em todo o mundo. "É uma lista extremamente longa que lembra ao mercado o quão frágeis são os preços do petróleo", disse o diretor de análise de petróleo global da S&P Global Platts, Gary Ross.
Nesta segunda-feira, a alta foi apoiada por tensões na Arábia Saudita, depois que autoridades do país detiveram diversos príncipes, ministros e importantes empresários para lidar com supostas práticas de corrupção. Os analistas descreveram a varredura como uma "grande sacudida" no establishment da Arábia Saudita, enquanto o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman consolida seu poder. Apesar disso, alguns comentam que o movimento não deve gerar mudança nos esforços do reino para reduzir os suprimentos de petróleo global.
"A política saudita permanece inabalável e os eventos do fim de semana enviaram um tom construtivo enquanto nos dirigimos para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no fim deste mês", afirmou o diretor de estratégia de energia da RBC Capital Markets, Michael Tran. "O centro do poder repousa com o príncipe herdeiro agora mais do que nunca e ele é a visão da atual política de petróleo saudita."
Os investidores também estão preocupados com o fato de que a luta de poder em solo saudita, o maior exportador mundial de óleo bruto, tragam uma nova fonte de incerteza, dado o enorme impacto do reino no mercado mundial da commodity e seu papel como líder de fato da Opep.
Durante a tarde, relatos de que a produção de petróleo da Líbia poderia perder 250 mil barris por dia nos próximos dias, devido a tensões em torno de dois campos produtores no país, também ajudaram o petróleo a se estabelecer em níveis ainda mais altos.
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