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Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2017 às 15:42

Bolsas da Europa fecham sem direção, com indicadores e questões políticas

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam próximos da estabilidade e sem direção única nesta segunda-feira, 6, monitorando eventos políticos na região, notícias corporativas e indicadores da zona do euro e da Alemanha. A viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Ásia também reteve as atenções dos investidores.
Os mercados acionários europeus fecharam próximos da estabilidade e sem direção única nesta segunda-feira, 6, monitorando eventos políticos na região, notícias corporativas e indicadores da zona do euro e da Alemanha. A viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Ásia também reteve as atenções dos investidores.
O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em alta de 0,18% (-0,73 ponto), aos 396,79 pontos.
Em um dia sem um único assunto catalisador de atenções, as bolsas europeias mantiveram o viés de leve baixa desde o início do pregão, após os ganhos da semana passada. Entre os destaques negativos, o setor de telecomunicações perdeu 1,25%% depois que Sprint e T-Mobile desistiram de um acordo de confusão sobre o qual discutiam há meses.
Entre os indicadores divulgados no dia, a IHS Markit informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que engloba indústria e serviços, caiu de 56,7 em setembro para 56,0 em outubro, mas superou o esperado por analistas, de recuo para 55,9. Apenas o PMI de serviços passou de 55,8 para 55,0 em outubro, enquanto o mercado previa queda ligeiramente maior, para 54,9. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro avançou 0,6% em setembro ante agosto, enquanto analistas esperavam alta menor, de 0,4%.
Na Alemanha, o PMI composto recuou de 57,7 em setembro para 56,6 em outubro, de acordo com a IHS Markit, enquanto somente o PMI de serviços passou de 55,6 para 54,7, abaixo do esperado por analistas (55,2). Já as encomendas à indústria subiram 1,0% na comparação mensal de setembro, surpreendendo analistas, que previam queda de 1,3%. Na bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,07%, aos 13.468,79 pontos, com a Deutsche Telekom perdendo 3,25%.
No âmbito político, pesquisas de boca-de-urna indicam uma vitória da coalizão de centro-direita do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi nas eleições regionais na Sicília. De acordo com o instituto EMG Acqua, os eleitores sicilianos teriam eleito Nello Musumeci para o comando da região, enquanto o candidato do populista Movimento 5 Estrelas, Giancarlo Cancelleri, teria obtido entre 34% e 37%. Apesar da derrota, o movimento populista mostra força para as eleições gerais italianas do próximo ano, e, com isso no radar, o índice FTSE-Mib fechou em queda de 0,05%, aos 23.002,85 pontos.
Na Espanha, as tensões em relação à Catalunha arrefeceram, mas o líder deposto da região, Carles Puigdemont, ainda está na Bélgica, onde diz ser alvo de uma "brutal ofensiva judicial" por parte do governo central de Madri. O índice Ibex-35, da bolsa de Madri, caiu 0,40%, aos 10.316,50 pontos. Entre os bancos, o BBVA cedeu 0,94% e o Banco de Sabadell recuou 1,13%.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,03%, aos 7.562,28 pontos, apoiado por ações de companhias ligadas a commodities. As mineradoras BHP Billiton (+2,56%) e Rio Tinto (+1,30%) contribuíram para os ganhos, assim como as petroleiras BP (+0,83%) e Royal Dutch Shell (+0,94%). O índice CAC-40, da bolsa de Paris, perdeu 0,19%, aos 5.507,25 pontos. Em Lisboa, o índice PSI-20 cedeu 0,35%, aos 5.349,73 pontos. 
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