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Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2017 às 11:22

PMI composto cai para 49,5 pontos em outubro, revela IHS Markit

Volume de novos negócios nas empresas de serviços diminuiu depois de quatro meses de crescimento

Volume de novos negócios nas empresas de serviços diminuiu depois de quatro meses de crescimento


ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
Agência Estado
O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de Serviços do Brasil recuou para 48,8 pontos em outubro, de 50,7 pontos em setembro. Assim, o Índice Consolidado da produção do setor privado, que também considera a indústria, caiu, de 51,1 pontos em setembro para 49,5 pontos em outubro.
O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de Serviços do Brasil recuou para 48,8 pontos em outubro, de 50,7 pontos em setembro. Assim, o Índice Consolidado da produção do setor privado, que também considera a indústria, caiu, de 51,1 pontos em setembro para 49,5 pontos em outubro.
O PMI industrial avançou para 51,2 pontos no mês, de 50,9 pontos na leitura anterior. Ao ficar abaixo de 50 pontos, o indicador aponta contração da atividade, segundo a IHS Markit, responsável pelo índice.
A instituição avalia que a queda do PMI de Serviços pode estar relacionada ao "otimismo contido" dos consumidores em meio às incertezas políticas e econômicas. A IHS Markit ainda destaca que a confiança dos empresários de serviços sobre os negócios daqui a um ano atingiu um recorde de baixa de 19 meses em outubro, considerando a incerteza política como uma ameaça às expectativas de crescimento.
O volume de novos negócios nas empresas de serviços diminuiu depois de quatro meses de crescimento, o que os entrevistados atribuíram a um ambiente competitivo, assim como a demanda fraca por parte do setor público e do privado.
A IHS Markit ressalta ainda que os empresários reduziram o custo dos serviços prestados para tentar estimular a demanda pelo terceiro mês consecutivo mesmo com o aumento dos preços de insumos, mas não foram bem-sucedidos.
Diante desse cenário desfavorável, as empresas tiveram que cortar funcionários, reduzindo o nível de empregos pelo 32º mês seguido, enquanto a indústria conseguiu criar vagas pela primeira vez em dois anos em meio. Mesmo assim, a quantidade de encomendas pendentes no setor de serviços diminuiu, evidenciando o aumento da ociosidade.
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