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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2017 às 08:22

Bolsas da Europa operam sem direção clara com balanços e Fed

Agência Estado
As bolsas da Europa operam sem direção clara na manhã desta sexta-feira (3), enquanto os investidores digerem balanços corporativos e a indicação de Jerome Powell, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o comando do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Às 7h38min (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em leve alta de 0,17%, aos 395,58 pontos.
As bolsas da Europa operam sem direção clara na manhã desta sexta-feira (3), enquanto os investidores digerem balanços corporativos e a indicação de Jerome Powell, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o comando do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Às 7h38min (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em leve alta de 0,17%, aos 395,58 pontos.
A temporada de balanços corporativos na Europa segue a todo vapor. Nesta madrugada, o banco francês Société Générale informou que o lucro líquido do terceiro trimestre caiu 15% ante igual período de 2016, para 932 milhões de euros. Na mesma comparação, o ganho da Air France-KLM foi de 1,5%, para 552 milhões de euros. Com os resultados, as ações das companhias caíam, respectivamente, 3,00% e 7,22%.
Já os papéis da Renault subiam 4,93%, após a empresa anunciar a recompra de ações que estavam em posse do governo da França. Assim, a Bolsa de Paris subia há pouco 0,02%, para 5.511,67 pontos.
Na Espanha, as ações da Repsol caíam 0,53%, após a companhia anunciar lucro líquido de 527 milhões de euros no terceiro trimestre de 2017. Além disso, os investidores acompanham os desdobramentos da crise do governo central com a Catalunha. Nesta quinta-feira, a Justiça determinou a prisão do ex-presidente regional, Carles Puigdemont, e de ex-ministros. Assim, a Bolsa de Madri recuava no horário acima 1,08%, para 10.344,00 pontos.
A Bolsa de Milão operava em alta de 0,01%, aos 23.049,30 pontos, e a de Lisboa caía 0,99%, para 5.393,03 pontos.
Como pano de fundo das negociações desta sexta-feira em todo o planeta estão os desdobramentos da economia dos Estados Unidos. A escolha de Jerome Powell não surpreendeu o mercado, que espera a manutenção do tom gradualista na condução da política monetária americana. Por sua vez, a reforma tributária proposta por Trump decepcionou parte dos analistas, que esperavam que o governo americano sinalizasse a disposição de abrir mão de receitas de forma mais agressiva. O mercado espera ainda os números do relatório de emprego (payroll) de outubro, que sai às 10h30min.
Em se tratando de indicadores macroeconômicos, na Europa o dia foi bastante fraco. Destaque apenas para o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Reino Unido, que avançou de 53,6 em setembro a 55,6 em outubro, de acordo com a IHS Markit. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda a 53,4.
Há pouco, a Bolsa de Londres subia 0,21%, para 7.571,40 pontos. Apoiada no avanço do minério de ferro nos últimos dias, as ações da mineradora Rio Tinto subiam 0,23%. Já a libra operava em leve alta a US$ 1,3071, um dia depois de o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) anunciar a elevação dos juros de 0,25% para 0,50%, a primeira elevação em uma década.
No mercado de câmbio, destaque também para a queda do euro em relação ao dólar. A moeda comum recuava para US$ 1,1647, apoiando o avanço da Bolsa de Frankfurt, que subia para 13.483,58 pontos (+0,32%).
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