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Economia

- Publicada em 01 de Novembro de 2017 às 19:11

Dólar fecha em baixa após decisão de política monetária do BC dos EUA

Agência Estado
O dólar manteve-se volátil nesta quarta-feira, alternando-se entre altas e baixas, mas firmou-se no campo negativo após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Conforme esperado, o Fed decidiu manter a taxa dos Fed funds inalterada, na faixa entre 1,00% e 1,25%. Em seu comunicado, a autoridade monetária destacou que as condições econômicas devem evoluir de forma a garantir um aperto monetário gradual, o que reforça as apostas de aumento dos juros em dezembro deste ano.
O dólar manteve-se volátil nesta quarta-feira, alternando-se entre altas e baixas, mas firmou-se no campo negativo após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Conforme esperado, o Fed decidiu manter a taxa dos Fed funds inalterada, na faixa entre 1,00% e 1,25%. Em seu comunicado, a autoridade monetária destacou que as condições econômicas devem evoluir de forma a garantir um aperto monetário gradual, o que reforça as apostas de aumento dos juros em dezembro deste ano.
O dólar à vista fechou em queda de 0,26%, a R$ 3,2631. O giro financeiro foi de US$ 1,258 bilhão. Na mínima do dia, atingiu R$ 3,2569 (-0,45%) e, na máxima, R$ 3,2924 (+0,64%).
Segundo operadores, o rumo da moeda americana no câmbio doméstico foi ditada pelo exterior, e o real acompanhou o movimento de seus pares emergentes. Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, ponderou que, no cenário local, ainda pesam sobre os negócios as incertezas em relação à reforma da Previdência.
"Na dúvida, os investidores mantêm uma postura mais defensiva, o que impede que o dólar volte a ficar abaixo dos R$ 3,20", afirmou Galhardo. Entretanto, ressalta, quando a moeda americana se aproxima dos R$ 3,30, exportadores e vendem dólares, mantendo a cotação abaixo desse patamar. "Agora, se a reforma da Previdência não sair mesmo, o mercado vai estressar e, se for aprovada, aumentará a credibilidade do País", disse.
Voltando ao exterior, Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora, afirma que a reforma tributária proposta pelo presidente americano, Donald Trump, é outro motivo que pode levar o dólar a superar o patamar de R$ 3,30. "Essa reforma tributária, que promoverá o corte de impostos, atrairá mais empresas para os Estados Unidos, o que não será bom para o Brasil", disse Faganello. "Enquanto isso, há a expectativa de alta dos juros nos Estados Unidos, enquanto aqui no Brasil eles ainda devem seguir em queda, ainda que mais moderada, tornando o mercado local menos atrativo para investidores."
A escolha do novo presidente do Fed adiciona cautela aos negócios. Trump afirmou que irá escolher o sucessor de Janet Yellen na tarde desta quinta-feira e comentou que as pessoas ficarão "impressionadas" com sua escolha.
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