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Cultura

- Publicada em 11 de Novembro de 2017 às 15:29

Centro Cultural da Restinga é reaberto após dois anos fechado

teatro de rua

teatro de rua


JOEL VARGAS/PMPA/JC
Luiza Fritzen
O Centro Cultural Multimeios Restinga (av. Ricardo Leonidas Ribas, 75) será inaugurado dia 25 de novembro. O espaço funciona no antigo Estúdio Multimeios, que ficou por dois anos desativado. Administrado pela Secretaria Municipal da Cultura, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte (SMDSE) e Procempa, o espaço foi reformado com apoio do comércio local e graças ao trabalho voluntário de funcionários da SMC.
O Centro Cultural Multimeios Restinga (av. Ricardo Leonidas Ribas, 75) será inaugurado dia 25 de novembro. O espaço funciona no antigo Estúdio Multimeios, que ficou por dois anos desativado. Administrado pela Secretaria Municipal da Cultura, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte (SMDSE) e Procempa, o espaço foi reformado com apoio do comércio local e graças ao trabalho voluntário de funcionários da SMC.
As atividades começam antes, no dia 20, quando tem início a Semana da Restinga. O centro oferecerá uma programação com rodas de leitura, sessões de cinema, oficinas de cinema, de dança, de dança e de teatro, além de capacitações para a comunidade. As atrações são gratuitas e estão definidas até dezembro – para 2018, as novidades estão em planejamento ainda.
Renata Goulart, da ONG Projeto Amor, explica que as aulas têm como intuito empoderar a comunidade local por meio da arte e de oficinas como a ecobijoux, que promovem maior autonomia entre as mulheres por meio da independência financeira. Também estão previstas oficinas sobre capacitação de recursos para projetos culturais, workshops sobre redes sociais e para pequenos negócios.
Em uma região marcada pelo alto índice de violência e presença do tráfico, o prefeito Nelson Marchezan Junior acredita que a descentralização dos centros de cultura ajuda a ampliar a noção de bairro e de comunidade e a sensação de pertencimento. A contribuição dos moradores na reforma e manutenção do espaço, é, para ele, um meio de “conseguir fazer coisas que a prefeitura não estava conseguindo” e estimula a comunidade a “cuidar do que é seu, do seu filho, da sua família, e assim a cultura possa participar da educação da formação dessas pessoas”.
Sobre a manutenção do espaço, Marchezan reforça sua posição de desestatizar os serviços públicos e não nega que a cultura também esteja incluída nesse meio. “A gente tem um grande desafio na prefeitura que a ideia de desestatizar os serviços públicos, buscar instituições que tenham vocação e expertise, que possam entregar resultados’, afirma.
As reformas feitas no local incluíram pintura nova (doações do comércio local), revisão das instalações elétricas e hidráulicas e adequação dos espaços para apresentações artísticas. As obras ainda estão em processo de finalização, mas, ao final, o centro contará com uma sala de informática com dez computadores com acesso à internet, uma minibiblioteca e espaço para exposições.
Os antigos estúdios de áudio e vídeo também estão sendo atualizados para a comunidade. Na parte externa, um palco reformado servirá para apresentações ao ar livre e um espaço será destinado a horta comunitária. Em 11 meses, a Restinga deve ganhar outro centro, que contará com o financiamento da Caixa.
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