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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Novembro de 2017 às 18:31

Reforma trabalhosa

Deputado Darcísio Perondi

Deputado Darcísio Perondi


JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
O deputado Darcísio Perondi (PMDB) está otimista com a nova proposta da reforma da Previdência, que ele chama de "nova reforma, que foca os privilégios". Ele avalia que "ela será trabalhosa; mas, quando os deputados conhecerem as mudanças, mudarão de opinião". Para Perondi, é perfeitamente normal cerca de 180 deputados participarem do jantar oferecido pelo presidente Michel Temer (PMDB), no Palácio da Alvorada. Segundo ele, "se tivéssemos 300 votos garantidos, não precisaríamos fazer o jantar. A turma ainda não percebeu a mudança que foi apresentada".
O deputado Darcísio Perondi (PMDB) está otimista com a nova proposta da reforma da Previdência, que ele chama de "nova reforma, que foca os privilégios". Ele avalia que "ela será trabalhosa; mas, quando os deputados conhecerem as mudanças, mudarão de opinião". Para Perondi, é perfeitamente normal cerca de 180 deputados participarem do jantar oferecido pelo presidente Michel Temer (PMDB), no Palácio da Alvorada. Segundo ele, "se tivéssemos 300 votos garantidos, não precisaríamos fazer o jantar. A turma ainda não percebeu a mudança que foi apresentada".
Trabalhoso, mas possível
Na avaliação de Perondi, "é possível o governo alcançar os 308 votos necessários. É trabalhoso, nós temos duas semanas para fazer reunião com as bancadas, café, almoço e jantar". Ele diz que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está atuando fortemente no comando do Legislativo, e Henrique Meirelles e a equipe dele também, puxando os deputados, mostrando as mudanças que a nova reforma trará".
Tocando nos privilégios
O vice-líder do governo ressalta que a nova reforma vai tocar nos privilégios. "O maior buraco da Previdência Pública no Brasil é causado pelos privilégios, são os altos salários. Aposentadoria de deputados, senadores, que já estava sob controle, mais vai ter mais: promotores, juízes, prefeitos, fiscais da Receita, advogado-geral, os altos salários, acima de R$ 10 mil, que é o maior buraco", acentuou Perondi.
Dos pobres para os ricos
O parlamentar argumenta que "nós vivemos a maior transferência de renda que tem no mundo, dos pobres para os ricos. Os ricos da Previdência Pública, e uma parte do topo do Regime Geral. Não tem um lugar do mundo onde a transferência de renda seja maior. Só um exemplo que foi colocado pelo José Camargo, economista renomado do Rio de Janeiro: de 2011 a 2015, o Tesouro transferiu para aquela parcela dos 3% mais ricos do Brasil, que são os privilegiados do serviço público, R$ 1,278 trilhão". Perondi avalia que o buraco na Previdência Federal, neste ano, vai ser de R$ 90 bilhões.
Outros argumentos
Perondi explica que, nessa nova reforma, estão ficando de fora todos os idosos e a área rural. "Tudo continuará como já está hoje, não se muda mais a idade para idosos. E também na área rural, que havia muita resistência, vai ficar como está, 55 e 60. Ficou suave, é difícil um deputado não votar e, se ele não votar, vai estar votando pelos altos salários e pelos privilégios."
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