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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Novembro de 2017 às 17:42

Deputados têm 'superfolga'

A discussão sobre a reforma da Previdência terá uma trégua de, pelo menos, 10 dias em Brasília. Por conta do Dia de Finados, os deputados federais terão, agora, mais 10 dias de folga, que começou no último sábado. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não marcou sessões de votações no plenário da Câmara durante toda esta semana, em razão do feriado da Proclamação da República, comemorado na quarta-feira, dia 15 de novembro. O democrata justificou a folga devido ao "gasto desnecessário" em viagens de ida e volta dos parlamentares a suas bases eleitorais.
A discussão sobre a reforma da Previdência terá uma trégua de, pelo menos, 10 dias em Brasília. Por conta do Dia de Finados, os deputados federais terão, agora, mais 10 dias de folga, que começou no último sábado. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não marcou sessões de votações no plenário da Câmara durante toda esta semana, em razão do feriado da Proclamação da República, comemorado na quarta-feira, dia 15 de novembro. O democrata justificou a folga devido ao "gasto desnecessário" em viagens de ida e volta dos parlamentares a suas bases eleitorais.
Tucanos agitam a semana
A última semana foi agitada para os tucanos. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo, defendeu o desembarque do PSDB do governo, fortaleceu a posição dos que estão alinhados com o que defende Tasso Jereissati, presidente em exercício do partido, destituído. A escolha do novo presidente tucano será dia 12 de dezembro, na convenção nacional. A posição de FHC também reforçou a ala do PSDB que defende o rompimento com o governo Temer. Isso tudo pode levar à saída de políticos influentes do PSDB, como Antônio Imbassahy, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, que já cogita em deixar o ninho tucano. Já o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, acha que o eleitor não vai entender a saída do PSDB do governo depois de o partido ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff e ter avalizado a administração de Temer.
Marca do oportunismo
Queira ou não queira, o destino do PSDB ficou ligado ao governo Temer. Um rompimento agora, avaliam analistas políticos, terá a marca do oportunismo. O PSDB ajudou a manter o presidente no cargo. Vale lembrar que os dois relatores que ajudaram a barrar as denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR), na Câmara, contra Michel Temer, foram do PSDB, todos ligados a Aécio Neves. Uma coisa é certa: esse racha tucano tende a crescer até a convenção nacional do partido, em dezembro.
PSDB implodido
O cientista político da Universidade de Brasília (UnB), professor David Fleischer, afirma que "o PSDB foi implodido pelo senador Aécio Neves na última quinta-feira". Argumenta que o partido ficará bastante enfraquecido e, provavelmente, na Convenção Nacional, deve decidir sair do governo. Mas o presidente Michel Temer vai antecipar isso. "No início de dezembro, vai substituir os ministros tucanos", avaliou. "O afastamento dos ministros do PSDB permitirá que alguns partidos do Centrão, ocupem os ministérios hoje sob o comando tucano", assinala o professor Fleischer, que explica, ainda, que o PSDB tem cerca de mil cargos no governo federal, que também serão substituídos. Segundo o cientista político, "isso vai enfraquecer muito o PSDB para o ano que vem, e muita gente acha que isso vai fortalecer Jair Bolsonaro". E ele pergunta: quer sinal mais negativo?
Mudança de ministros
Sob pressão da base aliada e os sinais de desembarque dados pelo PSDB, o presidente Michel Temer avalia antecipar a reforma ministerial, a princípio, prevista para abril, quando candidatos às eleições terão de deixar os cargos. O governo já revelou que não vai ficar refém do bloco formado por partidos médios, como PP, PR e PTB, mas está à procura de uma solução para o impasse.
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