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Leitura

- Publicada em 27 de Novembro de 2017 às 17:35

CARREIRA


REPRODUÇÃO/JC
É quase certo que, ao passar os olhos num livro sobre gerenciamento de tempo e produtividade, estará lá a promessa de ensinar como fazer mais com menos. Não é esse o caso do clássico "Primeiro o mais importante", de autoria do professor de liderança Stephen R. Covey e dois colaboradores, que ganhou nova edição da Sextante neste ano. "Acreditar que nossa felicidade depende da capacidade de controlar tudo é uma bobagem. Embora possamos decidir quais serão nossas ações, não temos o menor controle sobre as consequências delas."
É quase certo que, ao passar os olhos num livro sobre gerenciamento de tempo e produtividade, estará lá a promessa de ensinar como fazer mais com menos. Não é esse o caso do clássico "Primeiro o mais importante", de autoria do professor de liderança Stephen R. Covey e dois colaboradores, que ganhou nova edição da Sextante neste ano. "Acreditar que nossa felicidade depende da capacidade de controlar tudo é uma bobagem. Embora possamos decidir quais serão nossas ações, não temos o menor controle sobre as consequências delas."
A obra sugere a criação de uma "quarta geração" de gerenciamento do tempo, fugindo dos métodos tradicionais, que trabalham basicamente com a chamada "síndrome da urgência", por meio de lembretes, calendários, agendas e planejamento máximo. O problema é que, ao seguir esses modelos, as pessoas acabam negligenciando o que é importante, mas não urgente, o que traz frustrações no médio e longo prazo, defendem os autores.
A solução estaria em encontrar o equilíbrio entre as responsabilidades, dividindo as tarefas em quatro quadrantes: importante e urgente; importante e não urgente; urgente, mas não importante; e nem importante, nem urgente. É o segundo que estabelece as prioridades e favorece o bem-estar.
Primeiro o mais importante; Stephen R. Covey, A. Roger Merrill, Rebecca R. Merrill; Editora Sextante; 416 páginas; R$ 49,90; disponível em versão digital

DADOS


REPRODUÇÃO/JC
Algoritmo é definido como uma sequência finita de passos que se usa para resolver um problema. Por mais que pareça algo misterioso e complicado, restrito a grandes volumes de dados, governos e negócios, ele pode ser encarado também como uma fonte de sabedoria prática ou um guia para questões humanas. Aquilo que serve de base para sofisticadas operações de computadores e celulares também oferece conhecimentos valiosos para enfrentar problemas do dia a dia, como encontrar uma vaga para estacionar, contratar um funcionário ou marcar um casamento, afirmam Brian Christian e Tom Griffiths, autores de "Algoritmos para viver", publicado neste ano no Brasil.
A ideia do livro é oferecer às pessoas um "sistema de algoritmos humano", que busca as melhores soluções para desafios com que as pessoas se deparam todos os dias. O conceito da "parada ótima" ajuda a estabelecer qual o momento de parar de procurar algo e usar as informações que colheu para atirar todas as fichas na opção superior que vier a seguir.
"Mesmo em casos nos quais a vida é confusa demais para que possamos contar com uma análise estritamente numérica ou uma pronta resposta, o uso de intuições e conceitos que se aprimoram nas formas mais simples desses problemas nos proporciona uma maneira de compreender as questões-chave e fazer progressos", afirmam.
Algoritmos para viver: a ciência exata das decisões humanas; Brian Christian, Tom Griffiths; Editora Companhia das Letras; 536 páginas; R$ 69,90; disponível em versão digital

BIOGRAFIA


REPRODUÇÃO/JC
Com base em centenas de entrevistas com amigos, familiares e outras personalidades, a jornalista Luciane Medeiros conta a história de Maria Luisa Rodenbeck, que trouxe a Starbucks ao Brasil, em livro que leva o nome da empresária carioca, publicado recentemente pela editora Verbo Virtual.
Para trazer a mundialmente conhecia rede de cafeterias para o Brasil, Maria Luisa negociou durante nove anos com os executivos da empresa e, por fim, os convenceu de que valia a pena apostar no paladar dos brasileiros. As tratativas começaram quando a empresária entrou na sede da empresa norte-americana, em Seattle, pediu para falar com o CEO da companhia, Howard Schultz, e recebeu um não da secretária. Acabou o encontrando no elevador, quando deixava o prédio, aproveitando para entregar em mãos o plano de negócios.
Atualmente, a Starbucks conta com mais de 100 unidades no Brasil, o livro detalha a chegada da rede no País, as longas negociações e as pequenas e graduais conquistas. Além de recuperar a trajetória pessoal e profissional da empresária, casada com Peter Rodenbeck - este, responsável pelo desembarque do McDonald's e do Outback Steakhouse no território nacional. Maria Luisa veio a falecer meses depois da inauguração das primeiras lojas, em 2007, em acidente de trânsito na avenida Niemeyer, no Rio de Janeiro.
Maria Luisa Rodenbeck; Luciana Medeiros; Editora Verbo Virtual; 204 páginas; R$ 59,00