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Empresas & Negócios

- Publicada em 21 de Novembro de 2017 às 16:15

O sucesso do 35º Encontro Econômico Brasil-Alemanha: oportunidades e desafios


SOUTO CORREA ADVOGADOS/DIVULGAÇÃO/JC
Em períodos pós-eleitorais, é costume repetir-se na Alemanha que "nach der Wahl ist vor der Wahl", ou seja, "depois da eleição já é antes da eleição". A frase lembra que, assim que concluído um processo, já se inicia o próximo. Quando uma competição acaba, uma nova começa.
Em períodos pós-eleitorais, é costume repetir-se na Alemanha que "nach der Wahl ist vor der Wahl", ou seja, "depois da eleição já é antes da eleição". A frase lembra que, assim que concluído um processo, já se inicia o próximo. Quando uma competição acaba, uma nova começa.
O Rio Grande do Sul, Porto Alegre e a Fiergs sediaram, há pouco, o 35º Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA) e o fizeram com enorme sucesso. O encontro serviu de ótima vitrine ao Estado e foi exemplarmente organizado. Mas "nach der Wahl ist vor der Wahl", e é necessário pensar logo nos próximos passos.
Há hoje uma pequena janela de oportunidade no cenário internacional. A Alemanha é um país exportador, desenvolvedor de tecnologia e voltado às energias limpas. O Rio Grande do Sul é um estado industrializado, demandante de tecnologia e fonte de energias limpas. Mas, além disso, temos uma especial relação com a Alemanha, semelhanças culturais, uma extensa lista de boas experiências comerciais pretéritas e uma força de trabalho qualificada.
É esse o contexto que faz abrir a tal janela: mesmo com todas as dificuldades que o Brasil insiste em oferecer, o País pode ser visto hoje como um porto relativamente seguro se comparado a outros destinos. Nesse nosso mundo de tantas incertezas, o Brasil e o Rio Grande do Sul ganham espaço. É isso que precisamos aproveitar.
Para tanto, é fundamental articularem-se medidas que liguem oferta e demanda, e que reduzam os entraves típicos dessas relações. Essa articulação é típica política de Estado, mas muito pode (e deve) ser feito sem ele, por meio das associações comerciais, de federações, Câmara de Comércio. Parcerias comerciais demandam investimentos, que, muitas vezes, o Estado não tem condições ou capacidade para dar. Nesse contexto, cabe à sociedade civil realizá-los e exigir do Estado aquilo que só ele pode fazer, no que se inclui, apenas como exemplo, um novo acordo de bitributação, que tantos benefícios poderia trazer ao comércio entre os dois países.
Não podemos deixar que os ótimos resultados do EEBA se resumam às boas lembranças. É preciso seguir investindo. O EEBA foi um enorme ganho, mas agora um novo capítulo se iniciou. É preciso seguir olhando para frente com novos objetivos.
Coordenador da área German Desk do Souto Correa Advogados
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