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eleições

- Publicada em 30 de Outubro de 2017 às 16:54

Meirelles afirma que não é candidato a vice em 2018

Henrique Meirelles foi convidado a compor chapa em 2010 e 2014

Henrique Meirelles foi convidado a compor chapa em 2010 e 2014


/NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Depois de afirmar, durante evento em São Paulo, ontem, que considera "interessante" a possibilidade de ser candidato a vice-presidente em 2018, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), tratou de reduzir o peso e a importância da declaração.
Depois de afirmar, durante evento em São Paulo, ontem, que considera "interessante" a possibilidade de ser candidato a vice-presidente em 2018, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), tratou de reduzir o peso e a importância da declaração.
Em entrevista, Meirelles afirmou que a frase foi uma "brincadeira" e que foi dada em resposta ao empresário Luiz Fernando Furlan, presidente do Lide, que questionou o ministro se ele seria candidato em 2018.
"Foi uma mera brincadeira que eu fiz", disse ele, ressaltando que foi convidado a ser vice em 2010 e 2014, mas nunca levou essa "possibilidade a sério". O ministro disse que foi convidado pelo tucano Aécio Neves em 2014 e por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2010, para ser vice na chapa de Dilma Rousseff (PT).
Meirelles voltou a afirmar, no evento e aos jornalistas, que seu "foco absoluto" é o Ministério da Fazenda e medidas para fazer a economia crescer.
Ao ser questionado se aceita ser candidato a vice-presidente caso seja convidado em 2018, Meirelles afirmou: "Não acredito que seja algo que tenha grande interesse da minha parte".
O ministro comentou ainda as perspectivas eleitorais para 2018 e disse que "o importante é que o Brasil eleja alguém que, de fato, possa consolidar a trajetória do País de crescimento sustentável nos próximos anos", com aumento do padrão de renda para a população e inflação baixa.
"Evidentemente que isso será objeto de escolha da população, mas eu acredito muito que, independentemente de segmentos, seja de mercado, de sindicatos, de agricultores, de trabalhadores ou empresários, o fato concreto é que o Brasil precisa de líderes de governo que acentuem a taxa de crescimento, que reforcem a trajetória de crescimento do Brasil, de distribuição de renda e de investimentos eficientes em determinados setores", disse.
Logo em seguida, Meirelles afirmou que tem visitado estados e prestado atenção na questão dos gastos com educação e na sua eficiência. "É uma preocupação que o Brasil está demandando, as pessoas estão preocupadas com eficiência de gestão e, em última análise, que façam com que o Brasil possa crescer", afirmou.
O ministro também comentou as recentes pesquisas de intenção de voto e procurou relativizar os seus resultados, afirmando que os mais bem colocados são aqueles que já são pré-candidatos ou os políticos mais conhecidos pela população, ou porque já foi presidente ou porque já foi candidato várias vezes. "Ainda está muito cedo para as pessoas se posicionarem", avaliou.

Ministro da Fazenda admite concorrer como vice em 2018

Em almoço com empresários no começo da tarde de ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que seria bom permanecer no próximo governo, a ser eleito em 2018, e que, se isso ocorresse como vice-presidente da República, seria interessante.
A afirmação foi feita durante evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), e ao lado do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que tenta viabilizar sua candidatura à presidência no próximo ano.
"Sou candidato a fazer uma boa gestão no Ministério da Fazenda. Ser candidato a vice é até interessante. Fui convidado para isso, pelo presidente da República, em 2010 e em 2014", disse Meirelles para uma plateia de cerca de 400 pessoas.
O ministro explicou depois que os convites para compor chapas majoritárias à presidência foram feitos em 2010, pelo então presidente Lula, como vice de Dilma (PT), e em 2014, para a chapa encabeçada por Aécio Neves (PSDB).