Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 29 de Outubro de 2017 às 18:21

'Logo devo decidir sobre candidatura', diz Marina

Ex-senadora participou de encontro Estadual da Rede na Câmara Municipal de Porto Alegre

Ex-senadora participou de encontro Estadual da Rede na Câmara Municipal de Porto Alegre


FREDY VIEIRA/JC
Marcus Meneghetti
Em visita a Porto Alegre neste sábado, quando participou do Encontro Estadual da Rede, a ex-senadora Marina Silva (Rede) disse que logo deve anunciar a decisão sobre sua possível candidatura à presidência da República. Ela também sustentou que a superação da crise brasileira passa pela redução da polarização política.
Em visita a Porto Alegre neste sábado, quando participou do Encontro Estadual da Rede, a ex-senadora Marina Silva (Rede) disse que logo deve anunciar a decisão sobre sua possível candidatura à presidência da República. Ela também sustentou que a superação da crise brasileira passa pela redução da polarização política.
"Minha candidatura ainda está em processo de definição. Mas a agenda (de viagens pelos diretórios regionais do partido) faz parte da construção da Rede Sustentabilidade. Estamos fazendo o debate, promovendo os seminários temáticos, abordando as especificidades de cada região brasileira e propostas para tirar o Brasil da crise. Logo, logo anunciarei a minha posição", afirmou Marina.
Diante da polarização política vigente no Brasil nos últimos anos, a ex-senadora - que representou uma terceira via nas eleições de 2014 - disse que "uma das formas de superar a crise é fazer com que a sociedade quebre a velha polarização política".
"O Brasil é um país que tem vivido sob a égide da polarização: república e império, ditadura e democracia, PT e PSDB. A polarização se multiplica como pepino na cerca. Esse é o momento de acharmos um caminho que não seja o do embate, mas sim o do debate", avaliou.
Ela comentou também a ascensão nas pesquisas eleitorais de pré-candidatos ao Palácio do Planalto, como Jair Bolsonaro (PSC), que sustentam um discurso radical, apesar de estarem fora dos dois partidos que polarizam a política nacional (PT e PSDB). "É a polarização ao extremo, um paroxismo. O caminho do ódio crescente não é o melhor para o Brasil. Não podemos apostar na cisão do País", criticou Marina.
Quanto às sondagens em torno de possíveis candidatos de peso pela Rede, como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, Marina desconversou: "O ministro Ayres Britto é um amigo querido. Conversamos muito, mas nunca falamos de filiação. Ele nunca demonstrou nenhuma intenção de participar do processo político eleitoral".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO