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Política
- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 17:11Comissão da Câmara deve antecipar relatório contra projetos de Marchezan
Servidores, em greve há mais de vinte dias, pedem retirada das matérias de tramitação
CANDACE BAUER/CMPA/JC
A Comissão Especial criada pela Câmara Municipal de Porto Alegre para analisar os projetos enviados pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) que tratam de alterações na carreira dos servidores municipais realizou mais uma reunião na manhã desta quinta-feira (26). Na ocasião, o relator, vereador Airto Ferronato (PSB), sugeriu antecipar aos 90 dias regimentais a apresentação de seu parecer, que deve ser contrária aos projetos e indicar sua rejeição em plenário.
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A Comissão Especial criada pela Câmara Municipal de Porto Alegre para analisar os projetos enviados pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) que tratam de alterações na carreira dos servidores municipais realizou mais uma reunião na manhã desta quinta-feira (26). Na ocasião, o relator, vereador Airto Ferronato (PSB), sugeriu antecipar aos 90 dias regimentais a apresentação de seu parecer, que deve ser contrária aos projetos e indicar sua rejeição em plenário.
Durante o encontro, o presidente da Associação dos Procuradores do Município de Porto Alegre (Ampa), Cesar Emílio Sulzbach, afirmou, com base em uma análise feita por representantes das entidades dos servidores, que a aprovação dos projetos geraria um impacto negativo de 20% a 30% nos salários do funcionalismo.
A reunião da comissão foi acompanhada por representantes do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), em greve desde o último dia 5. A retirada das proposições é uma das reivindicações para o fim da paralisação. Os trabalhadores chegaram ao Legislativo após uma caminhada nesta manhã, que partiu do Hospital Presidente Vargas, cuja oferta para parceria-público privadas foi ventilada há alguns meses.
Ainda na tarde de quarta-feira (25), o Executivo anunciou o envio de um novo ofício ao Simpa, convocando membros do sindicato para participar de uma primeira reunião com o Grupo de Trabalho formado para discutir as matérias em tramitação, marcada para o dia 1° de novembro.
“A disposição da administração municipal é encerrar uma greve que não interessa coletivamente nem à gestão nem ao conjunto dos servidores, muito menos aos cidadãos que estão diretamente prejudicados pela precarização provocada pela paralisação parcial dos serviços públicos municipais”, afirma a prefeitura no comunicado.
