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Política

- Publicada em 24 de Outubro de 2017 às 17:44

Municipários rejeitam proposta de Marchezan e decidem manter greve

Grevistas decidiram manter mobilização por ampla maioria

Grevistas decidiram manter mobilização por ampla maioria


SILVIA FERNANDES/SIMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Paulo Egídio
Por ampla maioria, os servidores que participaram da assembleia geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), na tarde desta terça-feira (24) na Capital gaúcha, decidiram rejeitar a proposta formalizada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e permanecer em estado de greve. O sindicato avaliou o ofício enviado pelo Executivo como uma “manobra” do prefeito para tentar encerrar a mobilização.
Por ampla maioria, os servidores que participaram da assembleia geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), na tarde desta terça-feira (24) na Capital gaúcha, decidiram rejeitar a proposta formalizada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e permanecer em estado de greve. O sindicato avaliou o ofício enviado pelo Executivo como uma “manobra” do prefeito para tentar encerrar a mobilização.
De acordo com o Simpa, o documento enviado por Marchezan não condiz com o que foi definido na reunião realizada no Paço Municipal, na segunda-feira (23). De acordo com o diretor-geral, Alberto Terres, o prefeito não incluiu os municipários na proposta de criação de um grupo de trabalho para a discussão de projetos que tramitam na Câmara Municipal e que mudam os regimes de carreira, reduzem gratificações e afetam o valor das remunerações dos servidores.
Terres aponta ainda que Marchezan não cumpriu o acordado com os grevistas, de adiar a tramitação das matérias por 40 dias. “O documento do governo previa a continuidade da tramitação e o projeto estaria pronto para ser aprovado depois desse período”, alega o sindicalista.
Outra discordância se refere ao corte de ponto: mesmo com a liminar garantindo que os grevistas têm direito a receber os dias parados, Marchezan indicou que cumpriria a determinação da Justiça apenas quando a matéria estiver transitada em julgado, em que não há mais possibilidade de recursos. “Isso deixa uma janela para que ele não cumpra a liminar”, reclama Alberto Terres.
Com a continuidade da greve, os municipários devem fazer novas mobilizações nos próximos dias e continuar pressionando a Câmara de Vereadores para articular novas negociações com o Executivo. A prefeitura de Porto Alegre deve se manifestar ainda hoje sobre a decisão do Simpa.
Em nota, a Prefeitura de Porto Alegre afirmou lamentar a decisão do Simpa de prosseguir com a paralisação. O Executivo afirma ainda que reiterou em ofício ao sindicato o compromisso acordado de montar um grupo de trabalho para discutir os projetos – que seria formado pelas secretarias da Fazenda, de Gestão e PGM, representantes dos vereadores e representantes a serem indicados pelo sindicato. Sobre o corte do ponto, a Prefeitura afirma que irá cumprir as decisões judiciais referentes aos dias paralisados.
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