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Política

- Publicada em 17 de Outubro de 2017 às 22:14

Frente busca medidas contra oferta de ações do Banrisul

Deputado Zé Nunes coordena o grupo

Deputado Zé Nunes coordena o grupo


MARCELO BERTANI/AG ALRS/JC
Crítica à oferta de ações do Banrisul, iniciada há duas semanas, a Frente Parlamentar em Defesa do Banrisul Público anunciou, na manhã de ontem, uma mobilização para tentar interromper a venda dos ativos do banco, que não necessita de autorização parlamentar para ocorrer.
Crítica à oferta de ações do Banrisul, iniciada há duas semanas, a Frente Parlamentar em Defesa do Banrisul Público anunciou, na manhã de ontem, uma mobilização para tentar interromper a venda dos ativos do banco, que não necessita de autorização parlamentar para ocorrer.
Entre as medidas deliberadas a partir da reunião do grupo de trabalho da frente, segundo o coordenador, deputado estadual Zé Nunes (PT), estão a solicitação de audiências com as direções da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvers) e de outras entidades para discutir os impactos, e a posição das entidades quanto à venda das ações.
Zé Nunes também disse que a frente solicitará uma reunião com o presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Veras Mota, para buscar esclarecimentos a respeito. A frente alega que o banco vem sendo submetido a um desmonte e que o governo do Estado pretende encerrar serviços, agências e postos de atendimento em todo o País.
No encontro também foram criados dois grupos de trabalho. Um deles, com viés técnico-jurídico, para analisar a legalidade da operação de venda das ações. Outro, de comunicação, iniciará uma campanha de divulgação do tema.
A assessoria de imprensa do Banrisul informou que ainda não foi informada sobre a iniciativa da frente parlamentar.
A decisão do governo foi anunciada em 4 de outubro. A operação, que deve ser concluída em dezembro, colocará no mercado 49% das ações ordinárias de propriedade do Estado. Com isso, o governo gaúcho, que hoje detém 99,58% delas, manterá participação de 51%, pouco acima do exigido para continuar com o controle do banco. O Estado venderá também todas as ações preferenciais que ainda possui (pouco mais de 14%).
Segundo o governo, o dinheiro extraordinário que receberá com a venda das ações será utilizado para atacar os problemas conjunturais do Estado. O Piratini esclareceu, no entanto, que a medida não resolve integralmente o rombo nas contas. Ainda haverá a necessidade de medidas estruturais, segundo os governantes, que veem urgência para a adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal.
Além dos deputados Juliano Roso (PCdoB), Jeferson Fernandes (PT) e Pedro Ruas (PSOL), participaram da reunião lideranças do Sindibancários e da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul.
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