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Política

- Publicada em 15 de Outubro de 2017 às 17:41

Delação de Funaro foi 'encomenda remunerada' de Janot, diz Moreira Franco

Moreira é alvo da denúncia que tramita na CCJ da Câmara por organização criminosa

Moreira é alvo da denúncia que tramita na CCJ da Câmara por organização criminosa


VALTER CAMPANATO/ABR /JC
Citado na delação do operador financeiro Lúcio Funaro, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) foi às redes sociais neste domingo (15) para desqualificar tanto o depoimento como Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República.
Citado na delação do operador financeiro Lúcio Funaro, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) foi às redes sociais neste domingo (15) para desqualificar tanto o depoimento como Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República.
Moreira é alvo da denúncia que tramita na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara por organização criminosa junto com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o presidente Michel Temer, apontado também como tendo praticado obstrução de Justiça.
O ministro diz que a delação de Funaro foi uma "encomenda remunerada" feita por Janot, que já havia denunciado Temer por corrupção passiva. A primeira denúncia baseou-se na delação de executivos do grupo J&F, como Joesley Batista.
"Como o objetivo da dupla Joesley e Janot era derrubar @MichelTemer, após a derrota na 1ª denúncia, só um fato novo justifica a segunda flecha", tuitou Moreira.
"Flechada que muito antes foi anunciada pelo PGR. Como faltava-lhe bambu, ocorreria a encomenda remunerada da delação de Funaro", completou o ministro, que finalizou: "Seria um delivery de matéria-prima: Janot pedia e Joesley pagava. #Brasil #Justiça #Política."
As menções a bambu e flecha fazem alusão a uma fala de Janot. Segundo o ex-procurador-geral, "enquanto houver bambu, lá vai flecha".
As declarações de Funaro, divulgadas em vídeo pelo jornal Folha de S.Paulo na sexta-feira (13), implicam o grupo denominado "PMDB da Câmara", do qual faziam parte o presidente Michel Temer e os ex-deputados Henrique Eduardo Alves, Eliseu Padilha, Moreira Franco e Eduardo Cunha.
Folhapress
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