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Política

- Publicada em 06 de Outubro de 2017 às 11:05

'Ninguém elege governador para leiloar', diz Jairo

Jairo foi aclamado no evento que lotou o plenário da Câmara e teve Ciro, Lupi e Collares

Jairo foi aclamado no evento que lotou o plenário da Câmara e teve Ciro, Lupi e Collares


MARIANA CARLESSO/JC
Bruna Suptitz
"Duas posições apresentadas ao Estado me incomodam: uma que não tem crise, outra que a crise é insolúvel. Discordo das duas. A crise é profunda, mas tem solução", disse Jairo Jorge nesta quinta-feira durante a pré-convenção do PDT, que definiu por aclamação sua pré-candidatura ao governo do Estado no próximo ano.
"Duas posições apresentadas ao Estado me incomodam: uma que não tem crise, outra que a crise é insolúvel. Discordo das duas. A crise é profunda, mas tem solução", disse Jairo Jorge nesta quinta-feira durante a pré-convenção do PDT, que definiu por aclamação sua pré-candidatura ao governo do Estado no próximo ano.
Com a rosa do PDT em mãos e ao lado de lideranças do partido como o ex-governador Alceu Collares, do pré-candidato à presidência, Ciro Gomes, do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, e do presidente estadual, deputado federal Pompeo de Mattos, Jairo prometeu aos presentes honrar a história do partido. "Tenho consciência da responsabilidade que essas lideranças estão colocando em minhas mãos, e também no meu coração."
O ato, realizado na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, foi precedido de coletiva à imprensa, oportunidade em que Jairo dirigiu críticas ao atual governador, José Ivo Sartori (PMDB), pela tentativa de privatização de empresas estatais, extinção de fundações e parcelamento de salários. "Vamos tornar as empresas públicas lucrativas", afirmou Jairo. E acrescentou que "ninguém elege governador para leiloar".
A mesma linha de discurso, com críticas à atual gestão, foi apresentada por Ciro, que prometeu, caso se eleja presidente do Brasil, revogar medidas praticadas por Michel Temer (PMDB). E mandou um recado aos gaúchos, Estado que apontou como um dos três mais críticos em termos financeiros atualmente: "chegando à presidência, vou consolidar a dívida do Rio Grande do Sul na primeira semana". A medida seria possível, segundo ele, através de uma revisão do pacto federativo, a qual se compromete a fazer com a participação de todos os governadores eleitos, independente da frente partidária. A mesma revisão, afirma, será feita em relação "à fraude da Lei Kandir".
A partir da confirmação do seu nome, Jairo informou que fará, a partir de segunda-feira, uma rodada de visita aos partidos que convidará para compor "uma grande aliança de centro-esquerda", com destaque ao PSB, PCdoB, PR, PRB, SD e PPS. "Vamos buscar diálogo com todos os partidos. Aqueles que têm candidatos, vamos respeitar, caso do PMDB, PSDB, Novo, PT. Os demais vamos procurar, como PTB e PP". Ao PSB, o PDT pretende oferecer uma das vagas de candidatura ao Senado, ao ex-deputado Beto Albuquerque - a outra deverá ficar com o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), mas seu nome não foi confirmado no evento.
O lançamento oficial das campanhas de Jairo Jorge e Ciro Gomes será em maio do próximo ano, dentro do prazo legal. Até lá, Jairo diz que pretende ter visitado os 497 municípios gaúchos - o saldo atual de visitas é de 253 cidades. Para janeiro de 2018, segundo informa Carlos Lupi, será feita uma grande pré-convenção nacional, como a realizada na capital gaúcha, para consolidar a pré-candidatura de Ciro, que já viaja pelo Brasil apresentando seu nome ao cargo.
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