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Política

- Publicada em 04 de Outubro de 2017 às 18:35

Prisão de Lula seria 'erro histórico', afirma Doria

João Doria participou de almoço na Câmara de Comércio França-Brasil

João Doria participou de almoço na Câmara de Comércio França-Brasil


PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO/DIVULGAÇÃO/JC
A eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em plena corrida eleitoral seria um "erro histórico", uma vez que incendiaria o País, declarou ontem o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), cotado a concorrer à presidência da República em 2018.
A eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em plena corrida eleitoral seria um "erro histórico", uma vez que incendiaria o País, declarou ontem o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), cotado a concorrer à presidência da República em 2018.
"Mesmo que Lula não seja candidato, ele vai ter um preposto, e serão dois a fazer campanha", disse o tucano, em almoço com empresários franceses e brasileiros na capital paulista. "Se prenderem o Lula, pior ainda, porque ele vai se vitimizar, e aí incendeia o País." "Seria a pior hipótese a Justiça, embora totalmente soberana para decidir, aprisioná-lo em meio ao processo eleitoral. Seria um erro histórico", prosseguiu.
O tucano defendeu também que "a Justiça faça justiça". "Mas tenha sensibilidade também de não emitir uma sentença durante o processo eleitoral". "Creio que, para o País, seria arriscado ter uma liderança como a do ex-presidente preso. Poderia criar uma conturbação muito grande."
Doria disse ainda que o processo eleitoral já começou de fato. "A meu ver, fazer campanha e seguir até outubro é algo que seria democraticamente aceitável. Se vier a ter alguma sentença, que seja após as eleições." Ainda de acordo com o prefeito de São Paulo, a candidatura de Jair Bolsonaro (PSC) terá muita dificuldade de se sustentar nos primeiros lugares das pesquisas de opinião na medida em que se aproximam as eleições presidenciais. Para o tucano, a tendência é que Bolsonaro "desidrate" por causa de suas ideias.
Na visão de Doria, que postula com o governador Geraldo Alckmin a vaga de candidato à presidência da República pelo PSDB, o lugar de destaque de Bolsonaro nas pesquisas hoje se deve ao fato de ele ainda "estar fora da mídia". "Não quero fazer nenhuma observação negativa em relação a ele, mas a fragilidade de suas ideias tende a desmotivar parte desse público que hoje vota nele."
Durante o almoço com os empresários, o prefeito ainda analisou o cenário para 2018 e disse que uma eventual fragmentação de candidaturas de centro deverá favorecer os nomes dos extremos do espectro político, de ambos os lados. No entanto, é mais provável que a esquerda seja mais beneficiada nesse processo.
"O sentimento lulo-petista tem mais chances de cativar parte do eleitorado, principalmente as pessoas mais pobres no Norte e Nordeste, que têm menor informação de debate e que ainda têm grau de confiabilidade surpreendentemente elevado num personagem como esse, que tem nove indiciamentos criminais", lembrou.
 
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