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Política

- Publicada em 03 de Outubro de 2017 às 19:19

Decisão judicial sobre nome de avenida chega ao Legislativo

Via de acesso à Capital pode voltar a ser denominada de Castelo Branco

Via de acesso à Capital pode voltar a ser denominada de Castelo Branco


JONATHAN HECKLER/ JONATHAN HECKLER/JC
Carlos Villela
O Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul notificou, nesta terça-feira, a Câmara Municipal sobre uma decisão judicial que anula o nome da Avenida da Legalidade e da Democracia. Agora, a presidência da Casa estuda quais medidas serão tomadas a respeito da decisão, que foi dada em 31 de agosto e é decorrente de uma ação movida pelos vereadores Mônica Leal (PP), João Carlos Nedel (PP) e Reginaldo Pujol (DEM), além dos ex-vereadores Guilherme Socias Villela (PP) e Mario Manfro (PTB).
O Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul notificou, nesta terça-feira, a Câmara Municipal sobre uma decisão judicial que anula o nome da Avenida da Legalidade e da Democracia. Agora, a presidência da Casa estuda quais medidas serão tomadas a respeito da decisão, que foi dada em 31 de agosto e é decorrente de uma ação movida pelos vereadores Mônica Leal (PP), João Carlos Nedel (PP) e Reginaldo Pujol (DEM), além dos ex-vereadores Guilherme Socias Villela (PP) e Mario Manfro (PTB).
A mudança de nome da avenida, originalmente chamada Castelo Branco, o primeiro presidente da ditadura militar, foi promulgada em 1 de outubro de 2014. A alteração partiu da bancada do PSOL como forma de celebrar o Movimento da Legalidade, capitaneado pelo então governador Leonel Brizola, em 1961, e retirar símbolos e homenagens a integrantes da ditadura militar. Depois de passar no Legislativo após discussão conturbada, o projeto foi promulgado pelo então presidente da Câmara, Mauro Pinheiro (ex-PT, hoje Rede), após o ex-prefeito José Fortunati (PDT) abrir mão de se posicionar sobre o projeto.
Mas Fortunati se posicionou em outro caso, ao sancionar, em 1 de setembro de 2015, a lei que batizou a obra de elevadas de acesso à Legalidade como Complexo Viário Telmo Thompson Flores, homenageando o ex-prefeito de Porto Alegre, que assumiu o cargo em 1969, indicado pelo regime militar.
A lei que nomeia o complexo viário é de autoria do vereador Nedel, que, além de proponente da reversão do nome da avenida, já se envolveu em controvérsias por suposto privilégio na hora de escolher nomes de logradouros na cidade.
 
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