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Os movimentos que surgiram no caldeirão da Lava Jato e no esfarelamento dos partidos políticos têm como principal bandeira a possibilidade de participar das eleições com candidaturas independentes, sem a necessidade de abrigo em qualquer "legenda guarda-chuva". Mas, enquanto não há previsão legal das chamadas "candidaturas avulsas", esses grupos procuraram manter sua independência programática dentro de siglas "amigas". Rede e PSOL já estão com as portas abertas. Os movimentos chamam a estratégia de "candidaturas cívicas", ou legendas democráticas.
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Os movimentos que surgiram no caldeirão da Lava Jato e no esfarelamento dos partidos políticos têm como principal bandeira a possibilidade de participar das eleições com candidaturas independentes, sem a necessidade de abrigo em qualquer "legenda guarda-chuva". Mas, enquanto não há previsão legal das chamadas "candidaturas avulsas", esses grupos procuraram manter sua independência programática dentro de siglas "amigas". Rede e PSOL já estão com as portas abertas. Os movimentos chamam a estratégia de "candidaturas cívicas", ou legendas democráticas.
A Rede prevê este tipo de iniciativa em estatuto, desde sua criação, e recentemente aprovou um texto que incentiva a ideia. Nos últimos meses, a ex-ministra Marina Silva (Rede) tem se reunido pessoalmente com alguns grupos para atrair candidatos. "Esta sempre foi desde a criação uma das razões de ser da Rede", disse o coordenador da legenda, Bazileu Margarido. O PSOL também se prepara para receber este tipo de candidatura. O objetivo primeiro é engrossar as bancadas da sigla, mas, além disso, o PSOL espera sair na frente de outros partidos de esquerda, como o PT, na disputa por atrair as novas formas de organização política. "Hoje, o lugar mais confortável para esse tipo de experiência é o PSOL", disse o presidente da Fundação Lauro Campos, Juliano Medeiros.