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Opinião

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 16:09

Onde está o dinheiro? No bolso do cidadão

Os governos sempre têm saídas para suas crises financeiras. Pode até demorar um pouco, mas todos, sem exceção, sabem onde buscar o dinheiro que falta para fechar o caixa: é no caixa das empresas e no bolso do cidadão. A mais recente ameaça vem de Brasília, onde a União analisa elevar, por meio de Medida Provisória, as alíquotas do PIS/Cofins. Entendem, os técnicos do Planalto, que só assim para compensar as perdas de arrecadação e justificam decisão do Supremo Tribunal Federal, que excluiu o ICMS da base de cálculo desses tributos.
Os governos sempre têm saídas para suas crises financeiras. Pode até demorar um pouco, mas todos, sem exceção, sabem onde buscar o dinheiro que falta para fechar o caixa: é no caixa das empresas e no bolso do cidadão. A mais recente ameaça vem de Brasília, onde a União analisa elevar, por meio de Medida Provisória, as alíquotas do PIS/Cofins. Entendem, os técnicos do Planalto, que só assim para compensar as perdas de arrecadação e justificam decisão do Supremo Tribunal Federal, que excluiu o ICMS da base de cálculo desses tributos.
A hipótese é absurda. Vejam: hoje, a cobrança destes dois impostos corresponde a 9,25%. Portanto, absurda esta hipótese da União em ventilar esta ideia. Afinal, não há mais espaço no caixa das empresas e no bolso dos cidadãos, que vão dividir esta conta, para aumento de alíquota, seja ela qual for. De pronto, adianto que, elevando o PIS/Cofins, a recuperação da economia, que se avizinha em câmera lenta, vai ficar prejudicada, dificultando também a retomada da geração de empregos.
O que o governo federal precisa oferecer aos empresários e cidadãos é segurança, fazendo a sua parte, pois passa pelo ajuste das contas internas, com redução de despesas, a recuperação do caixa e não nos atacando com novo tributo, ou aumento de outros, a cada vez que o orçamento atinge o vermelho.
Nós, empresários, não temos alternativas. Com esta crise, a pior da história recente, as empresas que não fecharam reduziram, e muito, seus quadros. O ciclo econômico foi afetado e tivemos que nos virar para pagar nossas contas. Lembrando que vaga fechada em qualquer segmento da economia significa redução de consumo, o lubrificante que falta na engrenagem de qualquer economia. Por isto, pedimos responsabilidade. Não com novos impostos ou elevação de tributos.
Presidente do Sindilojas-NH
 
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