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Opinião

- Publicada em 11 de Outubro de 2017 às 15:33

Potencial abandonado

O lançamento, pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), de uma Parceria Público-Privada (PPP) para solucionar o problema do esgotamento sanitário na Região Metropolitana de Porto Alegre representa uma sinalização positiva para outros setores ligados à área de infraestrutura que aguardam igual providência do governo do Estado.
O lançamento, pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), de uma Parceria Público-Privada (PPP) para solucionar o problema do esgotamento sanitário na Região Metropolitana de Porto Alegre representa uma sinalização positiva para outros setores ligados à área de infraestrutura que aguardam igual providência do governo do Estado.
Isto, tendo em vista a sua notória incapacidade financeira para arcar com os pesados investimentos que se impõem para recuperar o atraso existente em atividades essenciais, como as de transporte e logística, opção, aliás, que igualmente vem sendo adotada cada vez em maior escala pela União e por outras unidades da Federação.
Um exemplo é o do transporte hidroviário de cargas e passageiros, que apresenta um quadro de virtual estagnação. O Rio Grande do Sul já contou com 1,2 mil km de vias navegáveis, hoje limitadas a apenas 700 km.
A revitalização desse modal é um imperativo para diminuir o custo da nossa logística de transportes, e igualmente como fator de atração de investimentos produtivos ao longo de rios, lagos e lagoas, como fazem os países desenvolvidos.
É incompreensível a falta de visão dos nossos governantes nesses últimos 50 anos, pois viraram as costas para esse importante potencial econômico e social.
Diante da gravidade da situação, as principais entidades empresariais gaúchas já firmaram propostas ao Executivo estadual no sentido da implementação de uma concessão ou PPP, abrangendo não só as hidrovias como também os portos de Porto Alegre e do Rio Grande.
Presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários/ABTP-RS
 
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