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Puigdemont diz que aceita novas eleições na Catalunha
O presidente destituído da Catalunha Carles Puigdemont disse nesta terça-feira em Bruxelas, na Bélgica, que aceita a convocação de novas eleições na região e defendeu que os partidos separatistas participem do pleito. Ele afirmou que não pretende pedir asilo na Bélgica, mas que só voltará para a Espanha quando Madri der "garantias" a ele, sem especificar quais deveriam ser essas medidas.
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O presidente destituído da Catalunha Carles Puigdemont disse nesta terça-feira em Bruxelas, na Bélgica, que aceita a convocação de novas eleições na região e defendeu que os partidos separatistas participem do pleito. Ele afirmou que não pretende pedir asilo na Bélgica, mas que só voltará para a Espanha quando Madri der "garantias" a ele, sem especificar quais deveriam ser essas medidas.
Após o governo central decidir intervir na Catalunha na sexta-feira, destituindo Puigdemont e antecipando eleições, algumas siglas pró-separatismo cogitaram boicotar o pleito, marcado para 21 de dezembro. Horas antes da intervenção, o Parlamento catalão convocou uma Constituinte para declarar a independência da região.
A Suprema Corte espanhola marcou para quinta-feira um depoimento de Puigdemont e 13 aliados dele. O ex-presidente catalão foi denunciado pelos crimes de rebelião, sublevação e fraude, e pode ser condenado a até 30 anos de prisão. Na segunda, após o Ministério Público espanhol anunciar que iria processá-lo, Puigdemont chegou a Bélgica, o que aumentou a especulação de que ele pode pedir asilo. Ele afirma estar no país para tentar dialogar com a União Europeia.