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Internacional

- Publicada em 30 de Outubro de 2017 às 16:16

Animado com triunfo eleitoral, Macri anuncia reformas

O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou ontem um pacote de reformas nas áreas econômica, política, trabalhista, previdenciária e da Justiça, que será enviado ao Congresso nos próximos dias. Para o ato, que ocorreu no Centro Cultural Kirchner, no Centro de Buenos Aires, o presidente convidou ministros, congressistas alinhados ao governo e representantes de oposição, todos os governadores das províncias, líderes de sindicatos, empresários e representantes do Poder Judiciário.
O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou ontem um pacote de reformas nas áreas econômica, política, trabalhista, previdenciária e da Justiça, que será enviado ao Congresso nos próximos dias. Para o ato, que ocorreu no Centro Cultural Kirchner, no Centro de Buenos Aires, o presidente convidou ministros, congressistas alinhados ao governo e representantes de oposição, todos os governadores das províncias, líderes de sindicatos, empresários e representantes do Poder Judiciário.
Apesar de não entrar em detalhes sobre cada tema, ele anunciou que os três eixos do pacote seriam uma reforma tributária e o corte de gastos do Estado, uma reforma trabalhista e do sistema de aposentadorias, que já vem sendo negociada por setores, e, em terceiro lugar, uma série de medidas "para melhorar a qualidade institucional" do país, que incluem mudanças no sistema eleitoral e na relação entre o Executivo e o Judiciário.
Animado pela vitória nas eleições legislativas do último dia 22, Macri apresentou as principais linhas de seu "plano para a Argentina" em um discurso que durou 35 minutos e no qual pediu que "cada um ceda um pouco" para que seja possível "chegar a consensos básicos". Sobre a reforma tributária, afirmou que a Argentina tem "impostos altos, com distribuição pouco equitativa e com grande evasão". Pediu aos governadores mais responsabilidade nos gastos e afirmou que o orçamento para o ano que vem prevê uma redução gradual do déficit fiscal.
Quanto ao ponto que vem causando mais polêmica, a reforma trabalhista, Macri afirmou que a intenção é "criar mais vagas de trabalho formais" e reduzir a informalidade, que hoje ronda os 30%. O presidente criticou, ainda, a Justiça trabalhista, que chamou de "uma máfia" que teria se transformado "no principal inimigo da criação de trabalho em nosso país".
Com relação às aposentadorias, Macri disse que o atual sistema previdenciário "não é sustentável". O governo pretende mudar o modo como se calculam as aposentadorias, fazendo com que se ajustem à inflação de modo trimestral e com que se eliminem as "aposentadorias de privilégio". Sobre a Justiça, fez críticas ao "grande número de empregados" e às "longas licenças" a que têm direito, e que fazem com que o sistema funcione de maneira lenta.
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