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Oriente Médio

- Publicada em 05 de Outubro de 2017 às 15:36

Iraque afirma ter vencido EI na cidade de Hawija

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, decretou, nesta quinta-feira, vitória sobre o Estado Islâmico (EI) na cidade de Hawija, um dos últimos focos de concentração do grupo extremista no país. O Estado Islâmico vinha usando Hawija como plataforma para ameaçar tanto a cidade de Kirkuk, rica em petróleo, como a região semiautônoma curda.
O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, decretou, nesta quinta-feira, vitória sobre o Estado Islâmico (EI) na cidade de Hawija, um dos últimos focos de concentração do grupo extremista no país. O Estado Islâmico vinha usando Hawija como plataforma para ameaçar tanto a cidade de Kirkuk, rica em petróleo, como a região semiautônoma curda.
Há ainda uma operação em andamento contra os extremistas do EI na província de Âmbar. As tropas do Iraque buscam derrotar os militantes das últimas áreas do país ainda controladas por eles.
Abadi anunciou a "liberação de Hawija" e parabenizou os iraquianos e o mundo pela vitória, em comunicado. Apenas uma área, da fronteira do Iraque com a Síria, segue sob controle do EI, acrescentou a nota.
O anúncio é feito no momento em que ele se reúne em Paris com o presidente da França, Emmanuel Macron. As forças francesas se uniram no combate ao grupo extremista em 2015. O EI tinha quatro campos de treinamento em Hawija, segundo o Exército do Iraque.

Turquia ameaça impor bloqueio contra região curda 

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, sugeriu que seu país, o Irã e o Iraque avaliam a imposição de um bloqueio contra a região dos curdos em território iraquiano, com o fechamento de fronteiras. A medida é uma retaliação aos curdos, que, na semana passada, votaram em um plebiscito pela independência, rejeitado pelos países da região. "Todo o espaço aéreo será fechado, os voos já foram banidos", afirmou Erdogan em discurso. "Em breve, as fronteiras também serão fechadas."
Erdogan afirmou que o líder curdo no Iraque, Masoud Barzani, que atuou pelo plebiscito pela secessão, ameaçou a segurança de toda a região. "Não queremos permitir que nossa região e a segurança do nosso país sejam ameaçadas apenas porque algumas pessoas querem realizar seu sonho de infância", criticou o líder turco.