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- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 11:54

Servidores do Ibama no Pará são presos sob suspeita de acobertar desmates

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (31), uma operação para coibir crimes ambientais cometidos no Pará e que eram acobertados por servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (31), uma operação para coibir crimes ambientais cometidos no Pará e que eram acobertados por servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Foram expedidos pela Justiça 15 mandados judiciais, sendo quatro de prisão, cinco de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a se apresentar à polícia para prestar depoimento.
Os 60 agentes da PF também buscam cumprir na operação, batizada Concisor, ordens judiciais de afastamento de servidores do Ibama flagrados nos ilícitos. As investigações da PF apontaram que os funcionários da autarquia ambiental repassavam informações estratégicas para madeireiras e outras pessoas que estavam sendo fiscalizadas no Estado.
Em troca, os servidores exigiam vantagens indevidas ou até o pagamento de remessas em dinheiro, segundo a PF.
Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades paraenses de Marabá, Parauapebas, Breu Branco, Canaã dos Carajás e Eldorado dos Carajás.
Os suspeitos vão responder na Justiça pelos crimes de corrupção passiva, ativa e concussão (quando o agente público comete crime de extorsão). Se condenados, o grupo investigado pegar pena de prisão de até oito anos de reclusão, além de multa.
Concisor, palavra que batizou a operação no Pará, significa cortar o mal, exterminar e derrubar o crime.
O Ibama tem sido alvo de protestos e ataques criminosos no Pará e no Amazonas em razão de operações realizadas pelo órgão para desarticular a atuação ilegal de madeireiros e garimpeiros na Amazônia, especialmente em terras indígenas.
Ao longo da última semana, prédios e equipamentos do órgão foram queimados e grupos empresariais bloquearam rodovias.
Folhapress
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