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Política

- Publicada em 04 de Outubro de 2017 às 15:52

Cesare Battisti é retido na fronteira do Brasil com Bolívia

Condenado á prisão perpétua, italiano fugiu para o Brasil em 2004 e teve extradição negada

Condenado á prisão perpétua, italiano fugiu para o Brasil em 2004 e teve extradição negada


REGINALDO CASTRO
O italiano Cesare Battisti foi retido na fronteira do Brasil com a Bolívia, na cidade de Corumbá (MS). Ele portava uma quantidade baixa de dinheiro em espécie, incluindo reais, dólares e euros. O italiano foi condenado em seu país à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 70, quando integrava o partido Proletários Armados para o Comunismo, grupo de extrema esquerda.
O italiano Cesare Battisti foi retido na fronteira do Brasil com a Bolívia, na cidade de Corumbá (MS). Ele portava uma quantidade baixa de dinheiro em espécie, incluindo reais, dólares e euros. O italiano foi condenado em seu país à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 70, quando integrava o partido Proletários Armados para o Comunismo, grupo de extrema esquerda.
Battisti fugiu da Itália e, em 2004, veio para o Brasil. Foi preso em 2007 e, em 2009, o STF autorizou a extradição, que foi negada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, no último dia de seu governo. De acordo com a defesa de Battisti, há várias tentativas ilegais de remetê-lo para o exterior.
Na semana passada, seus advogados entraram com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir sua eventual extradição, deportação ou expulsão do Brasil. "Desde 2016, com as mudanças ocorridas no Poder Executivo, os advogados afirmam que há notícias de que o governo italiano pretende intensificar as pressões sobre o governo brasileiro para obter a extradição", informa o STF.
Nesta semana o jornal "O Globo" noticiou que o governo da Itália apresentou pedido para que o presidente Michel Temer reveja a decisão de Lula. Em 2015, Battisti casou com uma brasileira. O casal tem um filho "que depende econômica e afetivamente dele, o que impede a sua expulsão", afirma a defesa. O relator do caso é o ministro Luiz Fux. Não há prazo para Fux decidir sobre o pedido.
Folhapress
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