Solenidade marca início da Jornada Nacional de Literatura

Ler é ser. Com essa máxima repetida diversas vezes ao longo da solenidade de abertura, teve início oficialmente a 16 Jornada Nacional de Literatura, em Passo Fundo. A cerimônia aconteceu na noite desta segunda-feira (2), na Universidade de Passo Fundo, e teve protesto do Cpers, em manifestação contrária ao governo Sartori.

O governador foi vaiado por duas vezes. Na primeira, quando teve o nome citado pelos cerimonialistas. Na segunda, durante fala de Victor Hugo, secretário de estado de Turismo, Cultura, Lazer e Esporte, manifestantes ergueram placas com os dizeres "Cpers" e "Sartori, nossa ausência nesse evento é culpa tua".

A solenidade contou com presença de autoridades locais, organizadores e escritores - além do público. O reitor da universidade, José Carlos Carle de Souza, afirmou que a UPF nunca duvidou da importância da Jornada - a qual foi interrompida em 2015 e voltou a acontecer neste ano. Ele também lembrou do trabalho de Tânia Rosing, coordenadora do evento afastada naquele mesmo ano. O nome da idealizadora da festa literária foi saudado pelo público. Já o prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, celebrou que a "Jornada voltou", apesar da situação delicada de diversos municípios de Norte a Sul.

Na lona Ariano Suassuna, que recebe as principais atividades do evento,

Fabiane Burlamarque, uma das atuais coordenadoras, afirmou que "a leitura deve ser sempre de alguma maneira compartilhada". Ela ainda fez menção aos temas dos quatro painéis principais da Jornada, indicando que a programação prevê leitura de imagens, homenagens, igualdade e enfrentamento de medos.

As atividades da Jornada acontecem até a noite de sexta-feira.