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Esportes

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 20:04

Embaixador russo se reúne com argentinos após EI usar Messi em ameaça

O cartaz feito por um grupo pró-Estado Islâmico (EI), que usa a imagem de Messi para ameaçar a Copa de 2018, parece ter repercutido entre os argentinos. Nesta quinta-feira (26), o embaixador da Rússia em Buenos Aires visitou o prédio da AFA (Associação do Futebol Argentino).
O cartaz feito por um grupo pró-Estado Islâmico (EI), que usa a imagem de Messi para ameaçar a Copa de 2018, parece ter repercutido entre os argentinos. Nesta quinta-feira (26), o embaixador da Rússia em Buenos Aires visitou o prédio da AFA (Associação do Futebol Argentino).
O diplomata Viktor Koronelli conversou com o técnico Jorge Sampaoli e com o presidente da AFA, Claudio Tapia. É difícil saber a pauta da reunião, mas os principais jornais da Argentina e da Espanha, como o diário As, indicam que a ameaça pode ter sido discutida.
Há manipulação na foto usada no cartaz do Wada Media Foundation, grupo de terrorismo midiático que apoia o EI: o craque do Barcelona aparece atrás de grades, vestido como prisioneiro e com sangramento em um dos olhos, como se tivesse sido vítima de tortura.
Há, ainda, uma ameaça em texto: "Vocês estão enfrentando um estado que não tem a palavra 'fracasso' em seu dicionário".
É importante destacar que a Argentina se prepara para disputar dois amistosos na Rússia: o primeiro deles acontece no dia 11 de novembro, contra a seleção da casa, no estádio Luzhniki, em Moscou; o segundo será contra a Nigéria no dia 14.
O cartaz foi publicado nesta terça-feira (24) pelo Intelligence Group, especializado no monitoramento de mensagens ligadas a grupos jihadistas na internet. Apesar do valor simbólico que a Copa do Mundo tem no ocidente, há outro motivo para que as ameaças sejam especificamente direcionadas ao Mundial de 2018.
A Rússia é aliada do governo da Síria no combate ao EI. Outros países também seguem intervindo contra o grupo extremista, como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, França e Holanda, mas em uma coalizão diferente.
Poucos dias antes, na sexta-feira (20), o Wafa Media Foundation já havia criado um cartaz no qual um homem segura um fuzil e observa, de longe, o estádio Luzhniki, de Moscou, que será um dos palcos da Copa e a casa da Argentina no amistoso de 11 de novembro.
Um pouco à direita do homem, está um conjunto de explosivos. "Inimigos de Alá na Rússia, eu juro que o fogo dos mujahidin [combatentes dispostos a sacrificar a própria vida em nome da religião e da promessa de recompensa no paraíso] vai queimá-los. Só esperem", diz o cartaz.
No início de outubro, o mesmo grupo de propaganda terrorista Wafa publicou um artigo incitando mais ataques de "lobos solitários" no Ocidente, como o tiroteio em massa em Las Vegas, que deixou mais de 500 feridos e 60 mortos, incluindo o atirador.
Mais cedo neste ano, em julho, o Intelligence Group denunciou que o Estado Islâmico estaria planejando ataques terroristas no torneio de tênis de Wimbledon. A ideia seria copiar a estrutura do atentado de 22 de maio, em Manchester, na saída do show da cantora Ariana Grande.
Folhapress
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