Os futuros de cobre operam sem direção única, em meio ao fortalecimento do dólar, que pesa no metal negociado em Nova Iorque.
Por volta das 10h (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) tinha leve alta de 0,15%, a US$ 6.872,50 por tonelada.
Já na Comex, em Nova Iorque, o cobre para dezembro caía 0,29%, a US$ 3,1030 por libra-peso, às 11h04min (de Brasília).
O dólar mostra tendência de alta nos negócios da manhã, tornando o cobre mais caro para investidores que utilizam outras moedas.
Neste semana, investidores dos mercados de metais ficarão atentos a anúncios de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e do Banco da Inglaterra (BoE). Espera-se que o Fed mantenha sua política inalterada amanhã, mas prepare o terreno para uma nova elevação de juros em dezembro. Já o BC inglês poderá aumentar sua taxa básica pela primeira vez em mais de uma década na quinta-feira.
Existe a possibilidade também de que o presidente dos EUA, Donald Trump, anuncie nos próximos dias quem será o novo comandante do Fed, antes de embarcar para uma viagem à Ásia.
Entre outros metais na LME, o viés era majoritariamente positivo. No horário indicado acima, o zinco avançava 1,31%, a US$ 3.253,50 por tonelada; o estanho subia 0,13%, a US$ 19.460,00 por tonelada; o níquel aumentava 1,41%, a US$ 11.830,00 por tonelada; e o chumbo tinha valorização de 0,13%, a US$ 2.424,00 por tonelada. Única exceção na LME, o alumínio recuava 0,19%, a US$ 2.156,00 por tonelada.