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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 08:57

Petróleo opera de lado, próximo de máximas recentes de olho na Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo oscilam perto da estabilidade na manhã desta terça-feira (31), mas se mantêm próximos das máximas em vários meses, diante da expectativa de que os cortes feitos por grandes produtores vigorem por mais tempo.
Os contratos futuros de petróleo oscilam perto da estabilidade na manhã desta terça-feira (31), mas se mantêm próximos das máximas em vários meses, diante da expectativa de que os cortes feitos por grandes produtores vigorem por mais tempo.
Às 8h47min (de Brasília), o petróleo WTI para dezembro caía 0,20%, a US$ 54,04 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro recuava 0,10%, a US$ 60,53 o barril, na ICE.
Os preços da commodity ganharam impulso neste mês, com o Brent em alta de cerca de 8% nas últimas quatro semanas, até atingir a máxima em dois anos na segunda-feira, apoiado pelas crescentes declarações de integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros produtores, entre eles a Rússia, em defesa de que o acordo em vigor para reduzir a oferta vá além do prazo previsto de março de 2018.
Economista de commodities da Capital Economics, Tom Pugh afirmou que o mais recente impulso para cima nos contratos foi motivado pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, feito no fim de semana, para estender o acordo da Opep para cortar a oferta em acordo com a Rússia até o fim de 2018.
"O novo cenário básico é que eles irão prosseguir com os cortes atuais até o fim do próximo ano", disse Pugh. O analista acrescenta que, caso isso não se confirme, deve haver um recuo nos preços.
A Opep deve se reunir em 30 de novembro para discutir os cortes na produção implementados em janeiro em uma tentativa de acelerar o recuo nos estoques globais, após mais de três anos de excesso de oferta. Alguns analistas advertem que, mesmo se a reunião confirmar a extensão dos cortes, o mercado pode recuar. Nesse caso, o analista Tamas Varga, da corretora PVM, aponta que operadores podem decidir que será o momento certo para realizar lucros, após as altas recentes. 
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