Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 30 de Outubro de 2017 às 19:43

Dólar sobe 1,37% e atinge maior cotação desde 6 de julho

Agência Estado
O dólar renovou as máximas ante o real nesta tarde de segunda-feira (30), na maior cotação desde 6 de julho deste ano, em um movimento defensivo na véspera da formação da Ptax e diante de uma semana mais curta por causa do feriado do Dia de Finados, na quinta-feira. Segundo operadores, no cenário doméstico, a forte queda da bolsa por causa do aumento da aversão ao risco influenciou o câmbio, enquanto, no exterior, as especulações em torno do novo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e a possível aprovação da reforma tributária proposta pelo presidente Donald Trump pesam sobre o mercado local.
O dólar renovou as máximas ante o real nesta tarde de segunda-feira (30), na maior cotação desde 6 de julho deste ano, em um movimento defensivo na véspera da formação da Ptax e diante de uma semana mais curta por causa do feriado do Dia de Finados, na quinta-feira. Segundo operadores, no cenário doméstico, a forte queda da bolsa por causa do aumento da aversão ao risco influenciou o câmbio, enquanto, no exterior, as especulações em torno do novo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e a possível aprovação da reforma tributária proposta pelo presidente Donald Trump pesam sobre o mercado local.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,37%, aos R$ 3,2883, maior cotação desde 6 de julho, quando fechou a R$ 3,2996. O giro financeiro somou US$ 1,109 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,2354 (-0,26%) e na máxima, R$ 3,2893 (+1,41%). No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 1,59%, aos R$ 3,2895. O giro financeiro somou US$ 18,69 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,2355 (-0,08%) a R$ 3,2900 (+1,61%).
A reforma da Previdência é apontada como um dos motivos para o aumento da aversão ao risco local. "Está caindo a ficha de que é difícil a aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano", avalia José Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos. Faria Júnior destaca como outro fator que contribuiu para a piora de humor dos investidores nesta sessão a pesquisa Ibope, que mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro iriam para o segundo turno se as eleições presidenciais de 2018 fossem hoje.
Sobre a reforma da Previdência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que é muito difícil a aprovação da reforma da Previdência no ano que vem, pelo fato de ser ano eleitoral, e reiterou que, por isso, o governo tem de aproveitar os últimos 40 dias úteis de 2017 para que o projeto passe no Congresso Nacional. "É o momento ideal", disse. Apesar de ter reconhecido as dificuldades no Congresso, o ministro disse que, na sua visão, a aprovação da reforma é de interesse de todas as forças políticas do Brasil.
Durval Corrêa, operador da corretora Multimoney, destaca que, com a forte queda da bolsa e o fluxo negativo de dólares para o País, investidores passaram a comprar dólares. "Quem tem dólar não vende; além disso, a formação da Ptax amanhã influenciou os negócios hoje, principalmente na reta final do pregão."
Operadores ressaltam que a agenda pesada de indicadores nos próximos dias, incluindo a reunião do Fed, na quarta-feira, e o relatório de empregos nos EUA (payroll) de outubro, na sexta-feira, contribuem para a postura defensiva dos investidores.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO