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Economia

- Publicada em 30 de Outubro de 2017 às 17:08

Supermercados esperam alta nominal de 8,34% nas vendas de final de ano

Ânimo dos supermercadistas para vendas de fim de ano está um pouco menor do que em 2016

Ânimo dos supermercadistas para vendas de fim de ano está um pouco menor do que em 2016


SÍLVIO WILLIAMS/ARQUIVO/JC
Agência Estado
Os supermercados brasileiros esperam um crescimento nominal de 8,34% nas vendas de final de ano em 2017 na comparação com o ano anterior, segundo dados da Pesquisa de Natal da Abras. Em termos reais, descontando-se a inflação, a expectativa é de crescimento de 0,27%. As informações foram divulgada nesta segunda-feira (30) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Os supermercados brasileiros esperam um crescimento nominal de 8,34% nas vendas de final de ano em 2017 na comparação com o ano anterior, segundo dados da Pesquisa de Natal da Abras. Em termos reais, descontando-se a inflação, a expectativa é de crescimento de 0,27%. As informações foram divulgada nesta segunda-feira (30) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
O ânimo dos supermercadistas este ano está um pouco menor do que em 2016. No ano passado, a expectativa era de alta de 0,67% em termos reais. Considerando-se as vendas sazonais e não sazonais, o mês de dezembro do ano passado terminou registrando aumento real de 2,23% nas vendas.
A avaliação da Abras é que a maioria dos empresários do setor está cauteloso com as vendas de final de ano, embora tenha havido um aumento no número de empresários otimistas.
Em 2017, 54% dos supermercadistas entrevistados na pesquisa projetam estabilidade nas compras junto às indústrias e fornecedores, e 24% estão mais otimistas, e acreditam em vendas superiores em relação a 2016. No ano passado, esse porcentual que acreditava no crescimento de vendas era de 16%.
Assim como no ano passado, as projeções dos supermercados indicam um Natal mais econômico para as famílias brasileiras. A expectativa é de que as vendas sejam maiores em categorias de produtos mais baratos, como frango e cerveja, ao mesmo tempo em que a expectativa é de queda em termos reais nas vendas de itens mais caros, como aves natalinas.
"O momento político e econômico ainda gera incertezas na população, que segue cautelosa em relação ao consumo, priorizando produtos mais baratos e de menor valor agregado. A retomada do crescimento não veio como gostaríamos em 2017", disse em nota o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.
Apesar de alguns segmentos de consumo já apresentarem crescimento de vendas mais acelerado no Brasil - caso de bens discricionários como eletroeletrônicos - os supermercados ainda não enxergaram uma recuperação no volume de produtos vendidos. Dados da Nielsen apresentados pela Abras apontam que o setor acumula queda de 5,2% nas vendas em volume no ano até junho.
A avaliação de empresários tem sido que o recuo nos preços de alimentos ainda não foi percebido por consumidores, os quais seguem racionalizando os gastos com alimentação dentro do lar.
Em setembro, os supermercados registraram crescimento real de vendas de 4,58% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme o Índice Nacional de Vendas da Abras. O resultado desconta a inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
No acumulado do ano até setembro, as vendas reais registram alta de 1,11% ante igual período do ano anterior. Em termos nominais, sem descontar a inflação, a alta na vendas foi de 7,25% em setembro ante igual mês de 2016. No acumulado do ano, as vendas nominais apresentam alta de 4,84%. A Abras manteve em 1,5% a expectativa de crescimento de vendas reais para o ano 2017.
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