Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2017 às 17:50

Alívio no câmbio puxa correção de quinta e juros fecham em baixa

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta sexta-feira em baixa, estimulada pelo alívio no mercado de moedas, onde o dólar mostrou queda ante parte das divisas de países emergentes, incluindo o real, principalmente a partir das especulações em torno do nome que vai comandar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) partir de 2018. No final da manhã, cresceram os rumores de que o escolhido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seria o diretor do Fed Jerome Powell, considerado de perfil dovish (menos austero), sobretudo se comparado ao seu principal concorrente ao cargo, o economista John Taylor.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta sexta-feira em baixa, estimulada pelo alívio no mercado de moedas, onde o dólar mostrou queda ante parte das divisas de países emergentes, incluindo o real, principalmente a partir das especulações em torno do nome que vai comandar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) partir de 2018. No final da manhã, cresceram os rumores de que o escolhido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seria o diretor do Fed Jerome Powell, considerado de perfil dovish (menos austero), sobretudo se comparado ao seu principal concorrente ao cargo, o economista John Taylor.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 7,30%, de 7,36% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,43% para 8,37%. A taxa do DI para janeiro de 2021 fechou em 9,10%, de 9,13%, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 9,82% para 9,80%.
Ainda sob a pressão de alta que deu o tom aos negócios da quinta-feira, as taxas começaram o dia seguinte para cima, em meio ao dado do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano acima do esperado, mas passaram a cair ainda pela manhã, em linha com o dólar e devolvendo parte do movimento da véspera, marcado por intensa redução de posições vendidas.
O volume de contratos negociados nesta sexta, a exemplo da quinta-feira, foi expressivo, mas a correção das taxas foi considerada pequena perto do que os juros subiram na quinta. "Foi mesmo uma correção, mas devolveu pouco. Ontem, as taxas subiram bastante seguindo o exterior e a abertura das taxas em mercados emergentes, mas foram hoje fechando ao longo do dia e devolvendo um pouco daquele estresse", disse a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srur.
A despeito da passagem de furacões em território americano entre agosto e setembro, a primeira estimativa do PIB dos EUA do terceiro trimestre subiu a uma taxa anualizada de 3%, ante previsão menor, de 2,7%. O número deu força ao dólar e impulsionou o rendimento dos Treasuries. Mas, depois, o dólar no Brasil inverteu o sinal com as especulações em torno do nome de Powell, contagiando os juros. Trump vai anunciar seu escolhido até o próximo dia 3.
Internamente, o viés positivo veio das expectativas de fluxo de entrada de investimentos estrangeiros via leilão do pré-sal, que gerou receita de R$ 6,15 bilhões para o governo. No câmbio, o mercado voltou a nutrir esperanças sobre a retomada da reforma da Previdência.
Na última hora, o dólar à vista e futuro ampliaram a queda e renovaram mínimas em sequência, mas já com a sessão regular dos juros fechada. Às 16h30, a moeda à vista recuava 1,21%, na mínima de R$ 3,2447. A T-Note de dez anos projetava yield de 2,424%, após ter superado na quinta o nível de 2,46%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO