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Economia

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 18:51

Dólar vai a R$ 3,28 com ajustes após BCE anunciar redução de estímulos e Fed

Agência Estado
O forte avanço do dólar no exterior impulsionou a moeda americana ao patamar de R$ 3,28 nesta quinta-feira (26), maior nível em mais de três meses, gerando um movimento técnico de stop loss de vendidos, com reversão para comprados. Os motivos para isso foram a redução menor do que a esperada do programa de flexibilização quantitativa (QE, na sigla em inglês) do Banco Central Europeu (BCE) e rumores de que Janet Yellen, atual dirigente do Federal Reserve (Fed), estaria fora da disputa para o cargo de presidente da instituição no ano que vem. Internamente, a vitória do governo na quinta-feira na Câmara dos Deputados com um placar menor do que o estimado pelo Planalto chegou a pesar no real pela manhã, mas ficou em segundo plano durante a tarde.
O forte avanço do dólar no exterior impulsionou a moeda americana ao patamar de R$ 3,28 nesta quinta-feira (26), maior nível em mais de três meses, gerando um movimento técnico de stop loss de vendidos, com reversão para comprados. Os motivos para isso foram a redução menor do que a esperada do programa de flexibilização quantitativa (QE, na sigla em inglês) do Banco Central Europeu (BCE) e rumores de que Janet Yellen, atual dirigente do Federal Reserve (Fed), estaria fora da disputa para o cargo de presidente da instituição no ano que vem. Internamente, a vitória do governo na quinta-feira na Câmara dos Deputados com um placar menor do que o estimado pelo Planalto chegou a pesar no real pela manhã, mas ficou em segundo plano durante a tarde.
"Embora a notícia do BCE tenha vindo em linha com o que o mercado esperava, muitos investidores ainda apostavam em uma redução ainda maior, o que levou a uma reversão de movimento, tendo que passar por um ajuste", explicou o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Júnior. Diante disso, o euro caiu com força ante o dólar. O Dollar Index - que mensura a moeda americana ante outras seis moedas fortes - subiu mais de 1%, valor considerado muito acentuado.
O banco anunciou que estenderá seu programa de compra de ativos - conhecido como QE - até pelo menos setembro de 2018, mas que reduzirá suas aquisições mensais dos atuais 60 bilhões de euros para 30 bilhões euros a partir de janeiro.
"Hoje tivemos um movimento forte de stop loss. Quem estava vendido em dólar teve que sair comprando, principalmente os grandes fundos", o que resultou em giro financeiro alto, disse o diretor da corretora Correparti, Ricardo Gomes da Silva.
Além do movimento europeu, as incertezas em torno do próximo presidente do Fed também impulsionaram o dólar mundo afora, pesando nas negociações internamente. Hoje, o site Politico disse que Yellen estaria fora da disputa para o próximo mandato do BC americano. Com isso, ficariam na corrida Jerome Powell, atualmente diretor do Fed, e o professor John Taylor, da Universidade Stanford. Taylor, na avaliação do mercado, é o candidato mais inclinado a apertos monetários.
Diante dos fatores no exterior, o cenário doméstico ficou em segundo plano. Na quinta, no plenário da Câmara, 251 parlamentares votaram sim ao parecer que pedia a rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer por organização criminosa e obstrução de justiça, enquanto 233 votaram não. Já na primeira denúncia contra o presidente, por corrupção passiva, houve 263 votos favoráveis a Temer e 227 votos contrários.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,42%, aos R$ 3,2845, maior nível desde 6 de julho. O giro financeiro somou US$ 1,094 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,2294 (-0,28%) e na máxima, R$ 3,2897 (+1,57%).
No mercado futuro, o dólar para novembro avançou 1,75%, aos R$ 3,2920. O giro financeiro somou US$ 23,41 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,2300 (-0,16%) a R$ 3,3000 (+1,99%).
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