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Economia

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 17:57

Anatel vai levar à AGU preocupação com manutenção do corpo diretivo da Oi

Agência Estado
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, disse nesta quinta-feira, 26, que pediu uma reunião com a ministra-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, para tratar da Oi. O motivo do pedido são as notícias a respeito do Conselho de Administração da empresa, que estaria trabalhando para afastar a diretoria executiva da companhia.
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, disse nesta quinta-feira, 26, que pediu uma reunião com a ministra-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, para tratar da Oi. O motivo do pedido são as notícias a respeito do Conselho de Administração da empresa, que estaria trabalhando para afastar a diretoria executiva da companhia.
"Vamos levar à ministra nossa preocupação sobre a necessidade de manutenção do corpo diretivo da companhia", afirmou Quadros. Ele suspendeu a reunião do Conselho Diretor nesta quinta-feira, mesmo com diversos processos ainda não julgados pelos conselheiros. Todos os conselheiros da Anatel devem participar do encontro.
Até então, a intervenção era tratada como uma possibilidade a ser adotada em último caso, cenário que mudou nesta quinta, com a ameaça feita pela Anatel após receber relatos do conflito entre o conselho e a diretoria da Oi.
Esse posicionamento da Anatel decorre de conflitos que ocorreram na reunião de quarta-feira, 25, entre o Conselho de Administração e a diretoria da Oi. O grupo de Nelson Tanure, que detém a maioria dos assentos no conselho, queria que a diretoria assinasse o contrato de suporte do plano (PSA).
Esse documento formalizaria o apoio de um grupo de seis credores internacionais alinhados a Tanure ao plano de recuperação judicial da tele. O PSA prevê o pagamento de comissões a esses bondholders antes mesmo da capitalização, o que consumiria caixa da empresa, comprometendo pagamento de dívidas e novos investimentos.
A diretoria da Oi é o maior obstáculo ao plano de Tanure, que também não tem apoio de outros credores, como governo, bancos públicos e privados e bondholders internacionais, que trabalham para elaborar um plano alternativo de recuperação judicial, conforme revelou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, na sexta-feira (20).
Nesta semana, Tanure pediu apoio do governo para demitir a diretoria, mas a assessoria do empresário negou a informação.
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