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Economia

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 08:40

Nokia tem prejuízo maior no 3º trimestre e ação cai mais de 14% na Bolsa de Helsinque

Receita da companhia registrou queda de 7%, a 5,5 bilhões de euros

Receita da companhia registrou queda de 7%, a 5,5 bilhões de euros


MARKKU ULANDER/AFP/JC
Agência Estado
A Nokia registrou prejuízo líquido de 183 milhões de euros no terceiro trimestre, superior ao prejuízo de 125 milhões de euros de igual período do ano passado. A receita da companhia registrou queda de 7%, a 5,5 bilhões de euros (US$ 6,5 bilhões). Após a divulgação do balanço, a ação da gigante de equipamentos de telecomunicações recuavam 14,82% na Bolsa de Helsinque, por volta das 9h (de Brasília).
A Nokia registrou prejuízo líquido de 183 milhões de euros no terceiro trimestre, superior ao prejuízo de 125 milhões de euros de igual período do ano passado. A receita da companhia registrou queda de 7%, a 5,5 bilhões de euros (US$ 6,5 bilhões). Após a divulgação do balanço, a ação da gigante de equipamentos de telecomunicações recuavam 14,82% na Bolsa de Helsinque, por volta das 9h (de Brasília).
Além dos resultados mais fracos, a Nokia advertiu que terá disputas difíceis em 2018 diante da forte competição chinesa e previu uma queda geral nos gastos no setor. A empresa espera que suas vendas no mercado primário, como equipamentos para torres de celular e outras infraestruturas de comunicações, sejam piores que o esperado no restante de 2017 e que recuem de 2% a 5% em 2018.
A Nokia levou três anos para se transformar de uma fabricante de celulares em uma empresa que vende equipamento que permite comunicações modernas para celulares e operadores a cabo. Ela vendeu seu negócio de telefonia celular para a Microsoft em 2014 e reforçou sua oferta de equipamentos com a compra da Alcatel-Lucent em 2016. Cerca de 87% de suas vendas são fruto de equipamentos de telecomunicações, com ganhos adicionais do negócio de licenciamento de patentes.
Além da forte competição com empresas da China, as fabricantes de equipamentos para telecomunicações lidam com uma pausa nos gastos do setor, já que as companhias telefônicas em geral já têm o equipamento de que necessitam. Elas não devem ter de elevar gastos até pelo menos 2019, quando a nova geração de tecnologia sem fio, chamada 5G, deve estar pronta.
O terceiro trimestre "foi um período no qual enfrentamos certos desafios", admitiu em comunicado o executivo-chefe da empresa, Rajeev Suri. Segundo ele, porém, a Nokia nota um impulso em sua estratégia de cortar custos e se concentrar em seu negócio de equipamentos de telecomunicações.
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