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Economia

- Publicada em 25 de Outubro de 2017 às 09:10

Lucro da Telefônica Brasil sobe 28,3% no 3º trimestre; para R$1223 bilhão

A empresa registrou 97,639 milhões de acessos em suas redes de telefonia, internet e TV por assinatura

A empresa registrou 97,639 milhões de acessos em suas redes de telefonia, internet e TV por assinatura


DOMINIQUE FAGET/AFP/JC
Agência Estado
A Telefônica Brasil, dona da Vivo, encerrou o terceiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 1,222 bilhão, um aumento de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com balanço publicado nesta quarta-feira, 25, pela companhia.
A Telefônica Brasil, dona da Vivo, encerrou o terceiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 1,222 bilhão, um aumento de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com balanço publicado nesta quarta-feira, 25, pela companhia.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 3,676 bilhões, um crescimento de 7,8% nas mesmas bases de comparação. A margem Ebitda subiu 1,9 ponto porcentual, para 33,8%.
A receita operacional líquida totalizou R$ 10,885 bilhões, expansão de 1,8%.
As despesas financeiras líquidas diminuíram 42,5%, para R$ 125,8 milhões, em decorrência do menor endividamento líquido médio e da queda das taxas de juros no período.
Segundo a Telefônica, o crescimento do lucro está ligado ao aumento da receita, às medidas de controle e redução de custos, além da queda das despesas financeiras.
A Telefônica registrou 97,639 milhões de acessos em suas redes de telefonia, internet e TV por assinatura no terceiro trimestre de 2017, um leve aumento de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço foi concentrado nos negócios do segmento móvel, que chegaram a 74,562 milhões de acessos (+1,5%), enquanto os serviços do segmento fixo encolheram para 23,077 milhões (-2,7%).
No segmento móvel (voz e internet), a quantidade de clientes de planos pós-pagos aumentou 9,7%, enquanto os pré-pagos caíram 5,1%, refletindo a estratégia da companhia em direcionar consumidores para os chamados "planos controle", com pacotes mensais e política restritiva de desconexão.
A receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) mensal no segmento móvel foi de R$ 28,4 no terceiro trimestre, crescimento de 2,1%. A empresa diz que sua participação de mercado atingiu 30,8%, alta de 1,5 ponto porcentual.
A receita líquida do segmento móvel apresentou incremento de 2,7%, para R$ 6,610 bilhões no terceiro trimestre. O crescimento foi puxado pela receita com dados e serviços digitais, que avançou 28,2%, chegando a R$ 4,630 bilhões. Esse é o principal fator de crescimento das receitas no setor de telecomunicações.
Já no segmento fixo, a Telefônica registrou crescimento nos Arpus mensais de banda larga (16,5%, para R$ 52,2) e TV por assinatura (7,2%, para R$ 99,2), enquanto voz teve retração (-7%, para R$ 39,3).
A receita líquida do negócio fixo apresentou aumento de 0,5%, para R$ 4,275 bilhões, impactada pela evolução positiva das receitas de banda larga e dados corporativos e TI.
Na banda larga, a base de clientes atendida por fibra ótica (FTTx) cresceu 8,7% e já atinge 4,5 milhões de acessos. Desse montante, 1,2 milhão são na tecnologia de fibra até a residência (FTTH), crescimento de 44,9%.
Os custos operacionais da Telefônica, excluindo gastos com depreciação e amortização, foram de R$ 7,209 bilhões no terceiro trimestre de 2017, redução de 1,0% no comparativo anual, conforme sua estratégia de controle de custos. No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA acumulou alta de 2,5%.
A queda foi puxada pela baixa de 4,7% no custo dos serviços prestados, para R$ 2,90 bilhões, com recuos nos custos de interconexão, além de impostos, taxas e contribuições nesta rubrica. Também houve queda de 5,8% no custo das mercadorias vendidas, totalizando R$ 483,9 milhões.
Por outro lado, as despesas de comercialização dos serviços aumentaram em 4,8%, para R$ 2,366 bilhões, devido às maiores despesas com comissionamento visando à expansão do faturamento médio com os pacotes oferecidos a clientes. Esta linha também sofreu o impacto das provisões para créditos de liquidação duvidosa, que subiram 11%, totalizando R$ 380,4 milhões.
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