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Economia

- Publicada em 24 de Outubro de 2017 às 19:17

Banco Central deve anunciar nono corte consecutivo da Selic

Com a inflação sob controle no Brasil e a atividade ainda fraca, o Banco Central (BC) prepara-se para anunciar um novo corte da Selic (os juros básicos da economia) na noite de hoje. A expectativa entre a maior parte dos economistas é de que a taxa, atualmente em 8,25% ao ano, caia mais 0,75 ponto percentual, para 7,50% ao ano.
Com a inflação sob controle no Brasil e a atividade ainda fraca, o Banco Central (BC) prepara-se para anunciar um novo corte da Selic (os juros básicos da economia) na noite de hoje. A expectativa entre a maior parte dos economistas é de que a taxa, atualmente em 8,25% ao ano, caia mais 0,75 ponto percentual, para 7,50% ao ano.
Este será o nono corte consecutivo de juros promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) - colegiado formado pelos dirigentes do BC que se reúne a cada 45 dias. O percentual de 7,50% será o mais baixo em mais de quatro anos, desde abril de 2013, ainda no governo de Dilma Rousseff, quando estava no mesmo patamar.
O corte de 0,75 ponto percentual, no entanto, representará uma diminuição no ritmo de baixa de juros no Brasil. Nos quatro encontros anteriores, o BC aplicou uma redução de 1 ponto percentual. "A aposta de corte de 0,75 ponto ocorre muito em função da sinalização que o BC tem dado, mas há fundamento por trás disso", afirma o economista sênior do Haitong Banco de Investimento do Brasil, Flávio Serrano. "Já temos um ano de ciclo, e a Selic já andou bastante. Portanto, já está na hora de o BC começar a parar." A leitura é de que, com as baixas sucessivas da taxa, o espaço para mais cortes, sem que a inflação seja afetada nos próximos anos, diminuiu.
Este tem sido o entendimento do próprio Copom, que, no encontro de setembro, já havia informado a intenção de começar a pisar no freio em outubro. Tecnicamente, o colegiado vem dizendo que levará em conta, para sua decisão de juros, os dados mais recentes de inflação e de atividade, além das estimativas sobre a extensão do ciclo de baixa e dos riscos para o cenário - entre eles, o andamento das reformas no Congresso.
Entre os economistas do mercado financeiro, a principal dúvida agora é sobre até onde a Selic pode chegar. No governo Dilma, entre outubro de 2012 e abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano - o menor nível da história até o momento. A avaliação de boa parte do mercado financeiro, no entanto, é de que não havia fundamentos técnicos para que a Selic permanecesse em nível tão baixo naquele período.
Agora, é diferente. Com a inflação controlada e a economia ainda cambaleando, a expectativa é de que a Selic possa até cair a níveis inferiores a 7,00% ao ano.
 
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