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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2017 às 19:42

Bovespa segue cenário externo e fecha sessão em baixa de 0,40%

O Índice Bovespa sucumbiu diante de um cenário internacional adverso e caiu 0,40% nesta quinta-feira, aos 76.283 pontos. As ações brasileiras foram afetadas por um aumento da aversão ao risco no mercado externo, em meio a um cenário doméstico marcado pela escassez de notícias relevantes e pela indefinição no que diz respeito à pauta de reformas. Os negócios somaram R$ 7,208 bilhões, volume inferior à média das últimas semanas.
O Índice Bovespa sucumbiu diante de um cenário internacional adverso e caiu 0,40% nesta quinta-feira, aos 76.283 pontos. As ações brasileiras foram afetadas por um aumento da aversão ao risco no mercado externo, em meio a um cenário doméstico marcado pela escassez de notícias relevantes e pela indefinição no que diz respeito à pauta de reformas. Os negócios somaram R$ 7,208 bilhões, volume inferior à média das últimas semanas.
Na mínima do dia, o Ibovespa chegou a cair 1,60% (75.365,53 pontos). A queda foi amenizada pela virada das ações da Vale para o terreno positivo, com reflexos também no setor siderúrgico. Antes, operavam em baixa acompanhando a deterioração externo, com números piores da economia da China e a queda do minério de ferro. À tarde, foram beneficiados pela melhora dos índices de metais do mercado internacional, que impulsionaram Vale ON para uma alta de 2,26% no final dos negócios. Pela manhã, a mineradora informou que atingiu uma produção recorde de minério de ferro no terceiro trimestre, com volume de 95,111 milhões de toneladas, alta de 3,3% sobre o mesmo período de 2016.
Ainda no que diz respeito a ações ligadas a commodities, as da Petrobras operaram em baixa durante todo o dia, diretamente influenciadas pelas quedas dos preços do petróleo. Petrobras ON e PN terminaram o dia com baixas de 0,66% e 0,06%, respectivamente.
O setor financeiro voltou a ter desempenho determinante para a queda do Ibovespa, dada a sua expressiva participação na composição do índice. As quedas seguem sendo atribuídas à realização de lucros recentes, uma vez que os papéis contabilizam alta significativa em outubro e no ano. As units do Santander, por exemplo, ainda acumulam alta de 9,66% em outubro, apesar da queda de 1,24% nesta quinta-feira. Banco do Brasil ON, que recuou 0,67%, tem alta de 6,53% em outubro. O Ibovespa contabiliza alta de 2,68% no mês.
O mercado de câmbio teve um dia de fraqueza nesta quinta-feira, com profissionais do mercado caracterizando a sessão como "um dos piores dias" em termos de liquidez. Essa debilidade foi vista também no comportamento do câmbio mundo afora, em dia de cautela com incertezas em relação à Catalunha, juros norte-americanos e desaceleração de dados chineses, fatores que garantiram que a divisa dos EUA terminasse em leve alta ante o real. A vitória do governo na quarta-feira na CCJ da Câmara, no entanto, foi vista como fator que limitou a valorização.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,26%, aos R$ 3,1761. O giro financeiro somou US$ 616 milhões. No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 0,17%, aos R$ 3,1720. O giro financeiro somou US$ 11,99 bilhões.
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