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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2017 às 09:40

IGP-10 avança para 0,49% em outubro, aponta FGV

Apesar da redução nos preços dos alimentos, houve aceleração na inflação ao consumidor no índice

Apesar da redução nos preços dos alimentos, houve aceleração na inflação ao consumidor no índice


FREDY VIEIRA/JC
Agência Estado
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,49% em outubro, após o aumento de 0,39% registrado em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado anunciado nesta quarta-feira (18) ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro que esperavam um avanço de 0,30% a 0,79%, com mediana positiva de 0,50%.
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,49% em outubro, após o aumento de 0,39% registrado em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado anunciado nesta quarta-feira (18) ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro que esperavam um avanço de 0,30% a 0,79%, com mediana positiva de 0,50%.
No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de outubro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,67% no mês, ante um avanço de 0,55% em setembro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram elevação de 0,18% em outubro, ante uma estabilidade (0,00%) no mês anterior. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,11% em outubro, depois de um aumento de 0,35% em setembro.
O IGP-10 acumula deflação de 1,55% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada ficou negativa em 1,29%.
O período de coleta de preços para o indicador de outubro foi do dia 11 de setembro a 10 deste mês. OIGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 30 do mês passado, subiu 0,62%.
A redução mais modesta nos preços dos alimentos não conseguiu impedir uma aceleração na inflação ao consumidor no Índice Geral de Preços - 10.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) teve elevação de 0,18% em outubro, depois de ter ficado estável (0,00%) em setembro. Cinco das oito classes de despesa tiveram taxas de variação maiores, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de uma queda de 0,91% em setembro para uma redução de 0,08% em outubro. Houve pressão de itens como hortaliças e legumes, que saiu de um recuo de 10,52% para uma alta de 0,19% no período.
Os demais acréscimos ocorreram nos grupos Vestuário (de 0,12% para 0,60%), Despesas Diversas (de 0,02% para 0,59%), Habitação (de -0,06% para -0,01%) e Comunicação (de -0,06% para 0,24%), sob influência de itens como roupas (de -0,13% para 0,87%), cigarros (de 0,00% para 1,24%), gás de botijão (de -0,42% para 3,54%) e tarifa de telefone móvel (de -0,11% para 0,39%), respectivamente.
Na direção oposta, subiram menos os gastos com Transportes (de 0,84% para 0,48%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,82% para 0,46%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,21%), com menor impacto dos itens gasolina (de 4,32% para 2,00%), passagem aérea (de 25,10% para 8,10%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,41% para -0,72%), respectivamente.
Os preços agropecuários subiram 0,88% no atacado em outubro, após um recuo de 0,94% em setembro, dentro do IGP-10. Já os preços dos produtos industriais tiveram alta de 0,61% este mês, após o avanço de 1,05% no atacado em setembro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram aumento de 0,40% em outubro, ante uma redução de 0,22% em setembro.
Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 1,39% em outubro, após alta de 0,43% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 0,17%, depois do aumento de 1,67% em setembro.
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