Bolsa asiáticas fecham majoritariamente em alta, mas chinesas são exceção

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (16), seguindo o tom positivo dos mercados de Nova Iorque na sexta-feira, enquanto investidores digeriam os últimos dados de inflação da China.

Em Tóquio, a bolsa japonesa subiu pelo 10° pregão seguido, o que não acontecia desde meados de 2015. Favorecido pelo enfraquecimento do iene ante o dólar durante a madrugada, o índice Nikkei avançou 0,47%, a 21.255,56 pontos, atingindo nova máxima em 21 anos.

Na Coreia do Sul, o Kospi registrou ganho de 0,26% em Seul, terminando o pregão no nível recorde de 2.480,05 pontos, graças ao bom desempenho de ações de siderúrgicas e de fabricantes de cosméticos.

Na China continental, por outro lado, o dia foi de perdas na expectativa para o 19º Congresso do Partido Comunista, que terá início na quarta-feira e definirá as lideranças do país pelos próximos cinco anos. O Xangai Composto recuou 0,36%, a 3.378,47 pontos, revertendo ganhos de mais cedo, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 1,52%, a 2.005,95 pontos.

Dados publicados no fim da noite de ontem mostraram que a taxa anual de inflação ao consumidor chinês desacelerou de 1,8% em agosto para 1,6% em setembro, como previam analistas, graças a uma queda nos preços de alimentos. Já a inflação anual ao produtor da China ganhou força, de 6,3% em agosto para 6,9% no mês passado.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 0,76% em Hong Kong, a 28.692,80 pontos, enquanto o Taiex também garantiu a 10ª sessão consecutiva de ganhos em Taiwan, com alta de 0,47%, a 10.774,21 pontos, renovando máxima em 27 anos, e o filipino PSEi avançou 0,54% em Manila, a 8.447,94 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo quarto pregão seguido. Sustentado por papéis de grandes bancos domésticos e mineradoras, o S&P/ASX 200 subiu 0,56% em Sydney, a 5.846,80 pontos.