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Economia

- Publicada em 13 de Outubro de 2017 às 19:10

Juros fecham praticamente estáveis com liquidez limitada

Agência Estado
A ocorrência do feriado na quinta-feira, 12, afastou boa parte dos investidores do mercado de renda fixa e reduziu o volume de negócios para menos da metade de um dia considerado "normal". Sem divulgação de indicadores econômicos ou movimentações no Congresso, as referências do investidor estiveram concentradas principalmente no mercado internacional. A participação da equipe econômica em evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington foi monitorada, mas teve pouca influência nas oscilações.
A ocorrência do feriado na quinta-feira, 12, afastou boa parte dos investidores do mercado de renda fixa e reduziu o volume de negócios para menos da metade de um dia considerado "normal". Sem divulgação de indicadores econômicos ou movimentações no Congresso, as referências do investidor estiveram concentradas principalmente no mercado internacional. A participação da equipe econômica em evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington foi monitorada, mas teve pouca influência nas oscilações.
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) chegaram a subir ligeiramente no início dos negócios, mas inverteram a tendência ainda na primeira hora de negociação, influenciadas por sinalizações de maior fraqueza da economia americana. O índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos avançou 0,5% em setembro, aquém do 0,6% previsto pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Excluindo-se itens voláteis como alimentos e energia, o núcleo do CPI subiu 0,1%, também inferior à expectativa, que era de 0,2%. Com isso, as apostas em um aumento de juros nos EUA em dezembro foram reduzidas, o que contribuiu para enfraquecer o dólar ante outras moedas pelo mundo.
Ao longo do dia, as taxas futuras de juros se afastaram das mínimas e terminaram próximas dos ajustes. No fechamento dos negócios na sessão regular, o DI com vencimento em janeiro de 2019 fechou com taxa de 7,27%, ante 7,29% do ajuste de quarta-feira. O vencimento de janeiro de 2020 projetou 8,20%, ante ajuste de 8,21%. O DI para janeiro de 2021 ficou em 8,93%, mesma taxa do ajuste de quarta-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o contrato para janeiro de 2023 também ficou estável em relação ao ajuste anterior, projetando 9,65%.
"O mercado esteve parado e, após a divulgação dos indicadores dos Estados Unidos, só restou aos investidores acompanhar as falas de Ilan Goldfajn e Henrique Meirelles no FMI, em Washington. Ainda assim, nenhum deles disse algo com potencial para interferir nos negócios", disse um operador.
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