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Economia

- Publicada em 12 de Outubro de 2017 às 22:18

Empresas brasileiras seguem TI em nível mundial, diz KPMG

Carolina Hickmann
A maior parte das corporações tem uma estratégia em Tecnologia da Informação (TI) bem definida, e cerca de 40% dos CIOs (Chief Information Officer) possuem uma visão digital e uma estratégia de negócio que abrangem toda a organização, segundo levantamento global "O caminho para a liderança em negócios digitais", realizado pela KPMG. Este índice teve um incremento significativo, frente ao dado de 27% encontrado na mesma pesquisa há dois anos. Ao mesmo tempo, menos de uma empresa em cinco, ou 18%, usam de maneira totalmente efetiva as tecnologias para avançar em negócios e podem ser consideradas líderes digitais.
A maior parte das corporações tem uma estratégia em Tecnologia da Informação (TI) bem definida, e cerca de 40% dos CIOs (Chief Information Officer) possuem uma visão digital e uma estratégia de negócio que abrangem toda a organização, segundo levantamento global "O caminho para a liderança em negócios digitais", realizado pela KPMG. Este índice teve um incremento significativo, frente ao dado de 27% encontrado na mesma pesquisa há dois anos. Ao mesmo tempo, menos de uma empresa em cinco, ou 18%, usam de maneira totalmente efetiva as tecnologias para avançar em negócios e podem ser consideradas líderes digitais.
Segundo o sócio da KPMG no Brasil, Claudio Soutto, existem quatro tipos de empresas: as inovadoras, que fazem investimentos e abrigam ferramentas voltadas aos negócios. O segundo tipo adota a inovação criada pelo primeiro grupo sem que haja muita necessidade de comprovação de efetividade da inovação; já o terceiro apenas abre os olhos para a nova tecnologia após a comprovação de sua eficácia e são consideradas seguidoras. O último grupo são os late followers, ou seguidores tardios, que aderem às novidades quando não há outra opção.
A maioria das empresas brasileiras e latino-americanas enquadra-se nos últimos dois grupos. "Essas empresas esperam que novas tecnologias estejam prontas para implementá-las", diz. Isso despeja sobre a área de TI um papel secundário, muitas vezes pouco proveitoso às empresas. "Existe uma visão latino-americana de que a tecnologia é uma área de suporte, enquanto fora outros mercados mais avançados a entendem como peça-chave para o desenvolvimento de business", relata Soutto.
Consulta na América Latina realizada em 18 países, com mais de 350 empresas, mostra que a principal expectativa dos conselhos de administração com a TI é a redução de custos. Da mesma maneira, 59% dos consultados esperam que, no prazo de um ano, o seu orçamento de TI diminua (22%) ou permaneça o mesmo (37%). Apenas 41% dos entrevistados latino-americanos esperam um crescimento nos orçamentos de Ti, em comparação com uma média global de 46%.
No que tange à capacidade de inovação a partir de mão de obra digital, que inclui automação de sistemas RPA, a média latino-americana acompanha a global, com 8% das empresas relatando investimento significativo e 14%, moderado. Isso, segundo Soutto, mostra uma popularidade crescente nesse tipo de tecnologia. Mesmo assim, a estratégia de inovação tende a ser definida pela organização-mãe das corporações.
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