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Economia

- Publicada em 11 de Outubro de 2017 às 17:10

Juros fecham perto dos ajustes, com viés de baixa nos curtos e de alta nos longos

Agência Estado
Os juros futuros terminaram a sessão regular perto da estabilidade, com viés de baixa no caso dos vencimentos de curto e médio prazos e de alta nos vencimentos longos, em mais um dia fraco de negócios. A ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), grande destaque da agenda desta quarta-feira (11), acabou não fazendo preço sobre os ativos, ao apenas confirmar a expectativa do mercado de nova elevação do juro norte-americano em dezembro.
Os juros futuros terminaram a sessão regular perto da estabilidade, com viés de baixa no caso dos vencimentos de curto e médio prazos e de alta nos vencimentos longos, em mais um dia fraco de negócios. A ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), grande destaque da agenda desta quarta-feira (11), acabou não fazendo preço sobre os ativos, ao apenas confirmar a expectativa do mercado de nova elevação do juro norte-americano em dezembro.
A taxa do DI para janeiro de 2019 fechou em 7,29%, de 7,31% no ajuste de terça-feira, e a do DI para janeiro de 2020 fechou estável em 8,21%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou em 8,93%, de 8,94%, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 9,63% para 9,65%.
A pressão baixista vinda do câmbio ajudou a ancorar o mercado em boa parte do dia, embora as taxas tenham chegado a mostrar um viés de alta pouco antes do leilão de títulos prefixados, mas que se dissipou já no começo da tarde, abrindo espaço para um sinal de baixa moderado. Na última hora da sessão, no entanto, as taxas longas migraram para a estabilidade, ensaiando alta.
"O mercado hoje ficou parado. O que está mais positivo é o câmbio, o que ajuda, sendo que os DIs curtos estão passando por uma correção, após o ajuste de alta recentemente", afirma o diretor de Gestão de Renda Fixa e Multimercados da Quantitas Asset, Rogério Braga, citando ainda que o ambiente no exterior nesta quarta também foi pouco dinâmico. O dólar à vista estava em R$ 3,1673 (-0,53%) às 16h36.
Na seara doméstica, a agenda trouxe os dados do varejo e outros de inflação, relegados a segundo plano, assim como também foi apenas monitorada a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade que defende a necessidade de medidas cautelares contra parlamentares serem autorizadas pela Câmara ou pelo Senado.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo ampliado subiram 0,10% em agosto ante julho, abaixo da mediana das estimativas (0,80%), e avançaram 7,6% ante agosto de 2016, também mais fraco do que apontava a mediana (8,75%). No STF, a sessão de julgamento foi suspensa por 30 minutos por volta das 16h15, com placar de 2 votos contra e um a favor do pedido da ação.
Na ata do Fed, muitos dirigentes afirmam prever nova elevação de juros este ano, ao mesmo tempo em que expressaram preocupação com a baixa inflação este ano, e se questionaram se ela é temporária ou pode refletir fatores persistentes.
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