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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 18:24

Dólar praticamente zera perdas com cautela antes da ata do Fed

Agência Estado
Depois de atingir o patamar de R$ 3,16 pela manhã desta terça-feira (10), o dólar zerou as perdas ao longo da tarde e fechou próximo à estabilidade, em um movimento de cautela antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que será conhecida amanhã, e influenciado diretamente pela forte queda do peso mexicano. Mais cedo, no entanto, o dólar passou por um ajuste da alta de ontem, ajudado pela fraqueza da moeda no exterior e uma possível aprovação da reforma da Previdência neste ano, ainda que mais enxuta, conforme divulgou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Depois de atingir o patamar de R$ 3,16 pela manhã desta terça-feira (10), o dólar zerou as perdas ao longo da tarde e fechou próximo à estabilidade, em um movimento de cautela antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que será conhecida amanhã, e influenciado diretamente pela forte queda do peso mexicano. Mais cedo, no entanto, o dólar passou por um ajuste da alta de ontem, ajudado pela fraqueza da moeda no exterior e uma possível aprovação da reforma da Previdência neste ano, ainda que mais enxuta, conforme divulgou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Desde que mais dirigentes do Fed passaram a defender uma alta de juros nos EUA em dezembro - na última reunião de política monetária (em 20/09) - o mercado tem se alinhado a esta percepção, cujas apostas de mais um aperto monetário já estão em 76%, de acordo com a probabilidade implícita na curva de juros dos Treasuries. Amanhã, o Fed divulgará a ata da última reunião e, de acordo com o operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado Neto, a redução das perdas do dólar nesta tarde foi determinada por uma cautela antes da divulgação do documento, uma vez que a ata "poderá levar essa leitura atual dos 76% para 100% de chance de uma elevação de juros em dezembro".
Ainda relacionado ao exterior, contribuiu para o dólar praticamente zerar as perdas ante o real o avanço forte da moeda americana ante o peso mexicano. Segundo o analista da Rio Gestão de Recursos, Bernard Gonin, o real reduziu os ganhos acompanhando a queda acentuada do peso mexicano. Foi divulgado hoje que autoridades comerciais do México, EUA e Canadá devem sem reunir em breve para a quarta rodada de renegociações do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).
Mais cedo, o dólar chegou a cair com força. Além de um movimento de ajuste da alta na sessão anterior, o mercado recebeu bem a notícia divulgada pelo Broadcast de que o vice-líder do governo na Câmara, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), afirmou que o governo trabalha para uma aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano e que a emenda deve se concentrar em três mudanças: idade mínima de aposentadoria, tempo mínimo de contribuição e uma regra de transição para quem já contribui hoje com a Previdência.
Para o diretor de câmbio da Abrão Filho, esta é uma estratégia acertada. "Obviamente que a reforma cheia seria melhor, mas devido ao desgaste do governo, uma reforma enxuta é melhor do que nada, uma vez que já direciona um pouco do nosso principal problema, que é o fiscal", explicou.
No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,06%, aos R$ 3,1841. O giro financeiro somou US$ 856 milhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1622 (-0,75%) e na máxima, R$ 3,1856 (-0,01%).
No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 0,30%, aos R$ 3,1890. O giro financeiro somou US$ 15,66 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1715 (-0,84%) a R$ 3,1950 (-0,10%).
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